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No convento, do que pude obseervar, o que mais me impressionou foram os dois claustros.
É evidente que outros elementos são muito interessantes, mas dado o evento que ali decorria, considerei pouco adequado fixá-los em fotografia.
Depois de um intervalo, retomo a visita ao Convento de S. Bernardo de Portalegre.
O que se pode ver na foto é um belo espaço, o alpendre exterior, com as paredes cobertas de azulejos do século XVIII. Os arcos sustentam as abóbadas, e o portal que se vê ao fundo dá acesso à antiga igreja.
Visitei o convento numa manhã a ameaçar chuva. O pretexto foi a realização do Festival de Doçaria Conventual de Portalegre.
Sobre a história do convento, pode, entre outros sítios, ser vista aqui.
Após entrar no imponente portal, acede-se a um amplo espaço, no centro do qual se encontra uma fonte. Da cerca, avista-se a cidade e algumas das encostas da serra, nesse dia mergulhada numa neblina que se intensificava nos pontos mais elevados.
Vista do convento, a partir da entrada
A fonte que se encontra no interior do amplo pátio
Sábado, 25 de Abril.
O hábito de ir à praça tem vindo a perder-se. Há varias razões para o declíneo destes lugares, de que destaco o aparecimento de lojas de frescos disseminadas no espaço urbano e os supermercados.
Tenho alguma memória de visitar a praça de Portalegre já há muitos anos. Agora que a revisitei, chocou-me a reduzida dimensão da área ocupada pelas bancas, limitada ao piso inferior. Nem sequer existe uma clara diferenciação espacial em função dos produtos comercializados. Se a oferta não é muita, nem muito diferenciada, a clientela também não abunda. Apesar de tudo, a qualidade da oferta pareceu-me bastante boa. Sempre aproveitei para comprar alguma fruta e vegetais.
Num dia cinzento, a ameaçar chuva, caso que não veio a acontecer, nas proximidades, o jardim da Corredoura convidava a um passeio. As árvores exibiam as suas primeiras folhas, facto evidente na cor verde clara das copas.
Curioso, neste jardim, a existência de uma estrutura, provavelmente construída naquilo que as autarquias designam por "requalificação", que parece ser destinadas a água corrente, uma espécie de canal com desníveis e placas transversais para figurarem como obstáculos, simulando sucessivas quedas de água, mas que de água têm os restos da que choveu, misturada com algum lixo.
A alameda dos plátanos
Um dos imponentes plátanos, na parte norte do jardim
Pormenor do tronco
Outro plátano, próximo do primeiro
Pormenor do tronco
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