... do meu jardim.
O meu jardim de vasos no terraço já conheceu melhores dias. O calor e a secura do verão passado afectaram muitas das minhas plantas. Apesar de tudo, a camélia e os muscari estão agora floridos. As orquídeas são promessa para muito breve.
A chuva chegou. Ornamentou com gotas as plantas do meu jardim.
No meu terraço, todos os verões aparecem osgas que se escondem atrás dos vasos das plantas. Esta foi "apanhada" no muro atrás da oliveira. O problema é que agora vive cá um felino que se entretém a caçá-las.
Do meu jardim.
A primeira deste ano.
Visitei Serralves numa manhã chuvosa de outubro.
Passei pelo museu - a arte contemporânea deixa-me um pouco perplexa.
Tambem vi a exposição dos quadros de Miró. Gostei de alguns e apreciei o vídeo que ilustra o processo criativo do pintor.
Gostei particularmente da arquitectura da casa e do parque. Foi deste último que não me cansei de o registar em algumas fotos.
Alameda dos liquidambares
Castanheiros quase sem folhas
Pormenor de um castanheiro
O monumental sobreiro
Fetos
Destacam-se algumas árvores imponentes.
O lago não podia faltar, rodeado de belos maciços de plantas.
Este jardim chama-se, de facto, Jardim de Marques de Oliveira. Segundo informação contida numa placa, "Na Idade Média estabeleceu-se nas imediações deste local um hospital de leprosos, cujo patrono era São Lázaro. Ainda hoje o jardim é conhecido pelo nome deste Santo, apesar da designação oficial. Em 1833, durante o cerco ao Porto, D. Pedro de Bragança deu ordem para ajardinar o antigo Campo de São Lázaro. Inaugurado no ano seguinte, o espaço tornou-se durante algumas décadas o local de passeio preferido dos portuenses. A pequena fonte de mármore rosado, colocada a Norte, pertenceu ao Convento de S. Domingos".
A situação meteorológica mudou. De manhã o sol brilhou e apenas algumas nuvens punham uma nota de brancura no azul do céu. O parque estava esplendoroso. A vegetação que rodeia o ribeiro que cruza o parque está exuberante. Ao som da água caindo nos sucessivos açudes artificiais, juntava-se o cantar dos melros. As tílias tem as suas copas bem compostas, à espera da floração. É um festival para os sentidos.
É um espaço de que a população usufrui. Correndo ou caminhando, vamos-nos cruzando com pessoas. Por ser bastante cedo, apenas uma criança. Já quanto a animais, cães havia muitos. Só é pena que o dono de uma matilha não recolhesse os dejetos dos animais.
Dadas as condições extremas de temperatura no meu terraço, tenho aumentado a minha colecção de cactos. Este é muito decorativo e a roseta central está rodeada de pequenas rosetas-filhas. Estava assim, num dia de nevoeiro, coberto de orvalho.
Faz hoje um ano que o Alentejo se vestiu de neve. Fenómeno raro e que, por isso, suscitou enorme interesse a nível local e foi notícia nos órgãos de comunicação social. As minhas plantas cobriram-se de branco, neste caso um espargo que até estava parcialmente protegido por uma esteira de caniço.
Este ano comprei alguns bolbos de jacintos. Já estão em flor. O seu perfume é intenso e anunciam-se a distância.
Estão todo o ano no mesmo vaso, juntamente com outra planta. Talvez por preguiça não chego a retirar os bolbos da terra. Por esta altura enchem-se de pequenas flores azuis.
As minhas experiências hortícolas são completamente decepcionantes. Há tempos comprei uma pequena abóbora que foi transformada em sopa e resolvi enterrar, num vaso bastante grande, algumas sementes. Não tardou que algumas das pevides dessem plantinhas que foram crescendo, crescendo, até que uma mais forte começou a dar as suas belas e efémeras flores. Estou desconfiada que estas flores são unissexuadas porque murcham e de frutos, nem rasto...
O vaso da salva (Salvia officinalis) está todo florido. Além de muito útil para condimentar certos cozinhados, é uma planta muito bonita quando está coberta pelas suas pequenas flores azuis.
Depois de vários anos em que apenas tinham folhas e foram desenvolvendo alguns pseudobolbos, as minhas orquídeas estão agora floridas.
Abrem em pleno Sol e fecham mal a sombra se instala no terraço.
A minha pequena oliveira tem algumas azeitonas, maduras nesta altura do ano.
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