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Casa em Estremoz, onde se destaca a fachada coberta de azulejos e a grade de ferro da sacada de uma das janelas.
Pormenor dos azulejos da casa
Pormenor da fortificação de Estremoz, uma guarita (um pouco destruída)
Segundo informação que me foi transmitida, através de e-mail, pela senhora D. Maria Rosa Assunção, há uma história relacionada com esta guarita: "A parte de cima da guarita está assim devido a um raio durante uma grande trovoada e infelizmente um rapaz que se abrigou lá faleceu ali atingido pelo raio".
Agradeço a informação que só pode enriquecer o que aqui vou deixando.
Uma perspectiva da pousada de Santa Isabel
Apesar de já ter publicado, há alguns anos, foto deste pelourinho, não pude perder a oportunidade de, num dia absolutamente luminoso, voltar a fotografá-lo, bem como à bela praça onde ele se ergue.
Esta fonte foi uma novidade para mim. Antes não tinha reparado na sua presença. Na inscrição pode ler-se: "Em memória da restauração para utilidade pública a mandou fazer a primeira Câmara Municipal no ano de 1834". Um pouco acima está escrito: "Mudada e reedificada no ano de 1901"
Esta fonte é apenas uma reedição, mas que vale a pena rever.
Estremoz é uma cidade muito bonita. As ruas do núcleo mais antigo, estreitas e muitas vezes íngremes, proporcionam perspectivas interessantes. Apesar de já a ter visitado algumas vezes, há sempre qualquer coisa a descobrir: casas modestas tipicamente alentejanas, outras que revelam a opulência dos que as mandaram construir, janelas, portas, pormenores que se vão revelando a uma observação mais atenta.
Curiosa também a toponímia inscrita em placas de mármore. Aliás, o mármore é rei na cidade.
Tempos houve em que os mercados de rua era frequentes nas vilas e cidades. Era o modo de os agricultores fazerem chegar aos consumidores os produtos das suas hortas. Também aqui acorriam os produtores artesanais de queijos, enchidos e objectos de uso, como era o caso dos barros.
Em Estremoz ainda se faz o mercado semanal, ao sábado de manhã, num dos topos do amplo Rossio. Nas proximidades já se sente o cheiro dos enchidos e dos queijos. É grande a variedade de hortaliças, frutas e legumes, de uma frescura evidente.
Como complemento, uma feira de velharias.
A intenção era visitar uma aldeia do concelho de Estemoz. Mas as confusões resultantes da deficiente informação das nossas estradas, tiveram como consequência não ir onde estava previsto, mas enveredar por uma estrada onde, subitamente surgiu uma igreja que não podia deixar de chamar a atenção. Toda em mármore, destacavam-se os imponentes arcobotantes que sustentam o edifício.
Na parte lateral (à direita na foto), um belo portal em arco quebrado, cuja porta foi entaipada, mas esculpida e pintada para parecer uma porta verdadeira.
Em Agosto de 2009 mostrei aqui o coreto de Estremoz.
Entretanto, o coreto entrou em obras. No dia 1 de Março voltei a passar pela cidade e o coreto já não apresentava o estado degradado de 2009. Apesar de estar maior, foram conservados os ferros forjados das grades e do remate da cobertura.
É um exemplo de como se pode modernizar um elemento importante do património, mas respeitanto as suas caraterísticas.
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