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Contrastes

por Júlia, em 02.11.18

IMG_0301.JPG

 O castanho da terra lavrada, em primeiro plano. O contraste evidente entre a mancha compacta do olival super-intensivo e o olival tradicional, com as linhas entre árvores bem marcadas pela distância entre elas.

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publicado às 15:53

Paisagem de olival

por Júlia, em 17.01.09

Olival recém-lavrado. O contraste do castanho da terra lavrada, com o tapete de pequenas crucíferas amarelas que cobrem as faixas preservadas por baixo das oliveiras. 

Num dia de Janeiro, nos arredores de Campo Maior.

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publicado às 08:22

Azeite

por Júlia, em 14.09.07

O azeite obtém-se a partir de azeitonas sãs e inteiras. Assim que dão entrada no lagar devem ser logo moídas, porque os processos de fermentação que rapidamente têm início podem deteriorar a sua qualidade. As massas resultante da moenda são batidas e, no processo tradicional, são postas entre capachos sobrepostos e prensadas na prensa hidráulica. Nos sistemas modernos, a pasta é centrifugada duas ou três vezes. Depois, procede-se à decantação ou centrifugação da fase oleosa que deixa o azeite limpo e pronto para ser armazenado. Antes de ser engarrafado, passa ainda por um processo de filtragem.

Existem as seguintes denominações do azeite:

1. Azeite virgem - É obtido por procedimentos mecânicos ou por outros meios físicos, em condições térmicas apropriadas que não alterem a qualidade do azeite. Só se admite, como processos, a lavagem, a decantação, a centrifugação e a filtração. Distinguem-se o azeite virgem extra, o azeite virgem, e o azeite virgem corrente pela acidez e por outras características definidas pelo organismo regulador.

2. Azeite refinado - Obtido da refinação de azeites virgens que apresentam uma elevada acidez ou defeito nas suas condições organolépticas, as quais se eliminam no processo de refinação. As técnicas utilizadas não podem provocar nenhuma modificação da estrutura glicerídica inicial. A acidez em ácido oleico não pode ultrapassar 0,3%.

3. Azeite - É uma mistura de azeite virgem com azeite refinado.

4. Azeite de bagaço de azeitona - É o azeite obtido por tratamento, com dissolventes, do bagaço da azeitona. Por vezes é misturado com azeite virgem mas, neste caso, não pode ter a denominação de azeite.  

 

 Garrafas de azeite virgem de Trás-os-Montes

 Amostras de azeite em pequenas garrafas

 Prato pulblicitando azeite, frascos de mel e pasta de azeitona

 

Fotos: VIII Feira Nacional de Olivicultura, em vários expositores.

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publicado às 11:48

Azeitonas

por Júlia, em 12.09.07
Uma das actividades tradicionais nos concelhos de Campo Maior e Elvas é a cultura da oliveira.  As variedades azeiteira, carrasquenha, redondil e conserva de Elvas, predominantes nestes concelhos, têm características próprias. Apresentam um baixo rendimento em azeite e uma alta produtividade em azeitonas. Têm, assim, uma excelente aptidão para a conserva em verde. Estas variedades são desde sempre usadas na conserva em Elvas e Campo Maior.
As azeitonas verdes destinadas a conserva são colhidas durante o ciclo de maturação, antes de escurecerem e quando já têm um tamanho normal. Colhem-se normalmente à mão, quando a coloração passa do verde das folhas para um verde amarelado e quando a polpa começa a modificar a sua consistência mas sem ficar mole.
Estas azeitonas devem ser processadas o mais rapidamente possível.
Destas azeitonas fazem-se dois tipos de tratamento artesanal: as azeitonas pisadas ou britadas e as de conserva.
No caso das azeitonas pisadas, dá-se uma pancada em cada fruto com um martelo de madeira, mergulhando-se de seguida em água que se vai mudando frequentemente. Quando estão adoçadas, temperam-se com sal para se consumirem. Noutros casos, são ainda temperadas com as ervas habituais: oregão, loureiro, murta. São as primeiras a ser comidas porque perdem facilmente o ácido, mas duram pouco tempo.
As de conserva são mergulhadas inteiras em água que deve ser mudada com alguma frequência. Passados uns meses, perdido a maior parte do ácido, são temperadas com sal e com as ervas já referidas. São deixadas durante mais algum tempo a "tomar o tempero" e só depois são consumidas.
 

Segundo informação de um olivicultor é aquela que dá menos azeite, apesar do nome.

 

 Variedade de origem espanhola

 

 

 

Fotos tiradas durante a VIII Feira Nacional de Olivicultura, 7, 8 e 9 de Setembro, em Campo Maior, no expositor da empresa Garrancho.

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publicado às 15:32

Tabaco

por Júlia, em 05.09.07

Quando foi construída a Barragem do Caia, uma das principais culturas a beneficiar da rega era o tomate. De cada lado das estradas, viam-se grandes tomatais. Foi até construída uma fábrica para a transformação deste fruto. A fábrica já fechou há muito tempo e novas culturas têm sido introduzidas. Uma delas é o tabaco.

 

Campo de tabaco a perder de vista, na estrada que liga Campo Maior a Badajoz, passando pelo antigo posto fronteiriço do Retiro.

 

As flores do tabaco.

 

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publicado às 08:07

Hortas

por Júlia, em 08.07.07

Os terraços das margens dos rio são os sítios ideais para fazer uma horta. Os solos são, em regra, de boa qualidade, porque resultam da deposição de aluviões; e a água indispensável para a rega, está ali mesmo à "mão de semear".

Numa estreita faixa de terra nas margens do rio Caia, junto à ponte de Arronches, pode ver-se o viço de uma horta.

 

 

Feijoeiros

 

 

Couves

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publicado às 17:57

Vinha

por Júlia, em 05.07.07

 

Nesta época de calor a paisagem alentejana não é só marcada pelo amarelado seco dos restolhos e ervas. As grandes manchas verdes dos vinhedos alegram os campos, constituindo áreas contínuas ou intercaladas por terras que foram ocupadas por outras culturas ou esperam o plantio de novas videiras.

Nalgumas elevações persiste o montado.

 

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publicado às 16:02

Colheita

por Júlia, em 18.06.07

Neste mês de Junho chega a altura da ceifa dos cereais. As máquinas, ao mesmo tempo que cortam as plantas, vão separando o cereal da palha que é logo compactada em fardos que, durante algum tempo, salpicam os campos.

.

 

 

A paisagem muda de cor, dominando o tom seco do restolho.

Para lá dos campos cultivados e limpos, surge o montado de azinheiras (Quercus ilex).

 

 

 

Azinheira solitária

 

Fotos: 12 de Junho de 2007, Estrada Nacional nº 4, próximo de Elvas

 

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publicado às 15:22

Oliveiras de candeio

por Júlia, em 23.05.07

Candeio - Floração das oliveiras

 

 

Ramo de oliveira com flores em botão. 3 de Maio de 2007.

 

 

Ramo de oliveira com flores. 17 de Maio de 2007.

 

 

 

Ramos de oliveira com as flores já a secarem e a caírem da árvore. 21 de Maio de 2007.

 

 

Neste ramo já se conseguem ver as pequenas azeitonas. 21 de Maio de 2007.

 

(este é a continuação do post)

 

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publicado às 15:51

Oliveira, olivais

por Júlia, em 11.04.07
A oliveira (Olea europaea) tem origem na região mediterrânea e a sua expansão depende das condições ecológicas: prefere solos calcários, Invernos moderados e chuvosos, Verões quentes, secos e prolongados. Em Portugal, a maior área de olival encontra-se no Alentejo, em Trás-os-Montes e na Beira Interior. Nas terras altas, o seu limite situa-se, em geral, nos 600 a 800 metros de altitude. Não aprecia as regiões litorais, com os seus Verões húmidos e ventosos. As folhas, pequenas e duras, evidenciam a adaptação desta árvore à secura dos Estios.
.
 

 
.
Cultura tradicional da região mediterrânea, contribuiu para a alimentação não só pelo fruto, as azeitonas adoçadas e temperadas com sal e ervas aromáticas, como pelo azeite. No Alentejo, era frequente os camponeses incluírem na sua dieta o pão com azeitonas, os pratos confeccionados com azeite, pão e ervas aromáticas.
Actualmente, o azeite é considerado um produto recomendado para uma alimentação saudável.
Na região de Elvas-Campo Maior é uma das principais culturas, estando ainda em fase de expansão.
.

 
 .
 Esta foto ilustra uma forma tradicional de associar o olival e a vinha, geralmente em propriedades de média ou pequena dimensão. Era, e é ainda, uma forma de tirar maiores rendimentos da mesma superfície.

 

 .
A oliveira é uma árvore que resiste e é produtiva durante bastante tempo. As que se podem observar na foto são oliveiras velhas, com os seus troncos grossos e nodosos, tomando por vezes formas estranhas e dramáticas.
Foram recém podadas com o corte característico usado nesta região. Os ramos são cortados de modo a que a árvore se mantenha baixa e com a copa larga, de modo a facilitar a colheita da azeitona.
.

 
.
 
Neste olival pode observar-se a geometria do plantio das oliveiras. São alinhadas em filas paralelas, facilitando assim o uso de máquinas agrícolas para procederem à lavra e à colheita mecânica.
 .
 

.
 
Nos Verões de maior secura, os proprietários dos olivais regavam as árvores, transportando a água em veículos e despejando uma certa quantidade junto de cada oliveira. Os modernos meios de regadio permitem a instalação de sistemas de rega desde que haja água disponível. Esta represa que retém a água de um ribeiro (Ribeiro do Judeu), serve para regar o olival que cobre a encosta da elevação, ainda não há muito tempo cultivada de cereais, mas cujo solo pedregoso foi entretanto ocupado por esta cultura arbórea.
 .

.
 
Na foto é visível o tubo de rega gota a gota junto à base do tronco desta oliveira de um olival relativamente novo. Estes sistemas  tornaram-se frequentes não apenas em olivais novos, mas também nos mais antigos.
 .

.

 
Esta é a imagem de um olival recentemente plantado (há cerca de uma ano), quase não se podendo distinguir as oliveira devido à vegetação que cresce ao longo dos tubos de rega, definindo linhas que contrastam com a cor avermelhada da terra recém lavrada.
 .

 
Só muito perto se podem ver as pequenas oliveiras.
(fotos: Abril de 2007)

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publicado às 14:06


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