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Rua da parte mais antiga da vila
Depois de algumas hesitações, a decisão foi rumar a Almeida. Havia uma grande curiosidade por se tratar de uma vila com fortificações seiscentistas, podendo ser comparada com outras similares que se encontram no Alto Alentejo.
A manhã estava fresca para um dia do mês de agosto.
A vila localiza-se em pleno planalto beirão. À chegada não se tem a noção da monumentalidade das fortificações que se encontram impecavelmente conservadas. Passada a porta de acesso, é com vagar que se deve percorrer o recinto muralhado, observar os edifícios militares e a povoação que dentro se encontra.
A vila é pequena, mas muito interessante e harmoniosa. Felizmente parece não ter sofrido a doença do bota-abaixo para construir "moderno", como noutros lugares contribuiu para descaracterizar as povoações. O que se nota é um trabalho de recuperação do que existe.
ASPECTOS DA FORTALEZA
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Parece confirmar-se uma certa atração por viajar para norte do Tejo. Confrontados com a oportunidade de uma escapadinha de fim-de-semana, a opção recaiu por terras de maior altitude, onde seria natural uma temperatura mais baixa que no Alentejo. A Serra da Estrela até nem fica muito longe e, em poucas horas, podemos chegar a uma cidade onde ficar. A partir daqui, muitas seriam as possibilidades de partir à descoberta. Mas uma coisa é planear, outra concretizar.
No primeiro dia, depois de instalados e do almoço, ficámos por descobrir a Covilhã, cidade que não conhecia. Mas esta visita tem muito que se lhe diga porque subir e descer as íngremes ruas do núcleo mais antigo da cidade, deixa marcas, sobretudo nas pernas. Além disso, fazia algum calor, o que não é de estranhar, dada a exposição da encosta onde se estende o casario.
A primeira impressão não foi muito entusiasmante. Como todas as cidades, a parte antiga tem sido abandonada, privilegiando-se as novas áreas residenciais, onde também se têm instalado centros comerciais. A função residencial do centro perdeu importância e o comércio de característica mais tradicional desapareceu, em grande parte. Restam os serviços públicos, os museus e algumas igrejas, a maior parte fechadas.
IMAGENS DA ENCOSTA DA SERRA, A PARTIR DA COVILHÃ
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