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Objecto que me é muito familiar e com o qual muitas vezes bebi água. Agora é uma peça de artesanato que se vê em lugares onde apararecem muitos turistas. Estes foram visto em Évora.
Num tempo em que os recipientes ainda não eram feitos de plástico, todos os materiais naturais tinham de ser aproveitados. Os cornos dos bois e das vacas eram utilizados para vários fins. Neste caso, para fazer cornas, com uma tampa metálica, que eram usadas pelos trabalhadores do campo para transportar as azeitonas, elemento importante na alimentação desses tempos, para acompanhar as refeições ou, simplesmente, para comer com pão.
Tenho recebido algumas mensagens a pedir-me o endereço do fabricante destas cadeiras.
O fabricante é o senhor José Manuel Vicente e o respetivo contato encontra-se nos comentários.
O senhor Júlio Trindade é um artesão de Campo Maior que descobri numa feira em Espanha, na pequena localidade de Villar del Rey, a Norte de Badajoz. Trabalha em madeira e em cortiça.
Colher e garfos com os cabos trabalhados. Cada um dos conjuntos que são apresentados na foto da direita, são feitos a partir de um único pedaço de madeira. Os cabos têm finos desenhos esculpidos.
As miniaturas que não resisti a comprar. Cada conjunto é feito também a partir de um único pedaço de madeira. Gostei particularmente das bolotas.
Os tarros de cortiça, antecessores das modernas caixas isotérmicas. Serviam para transportar a comida que se mantinha quente até à hora das refeições.
A D. Emília Castanho faz pintura de figuras como as galinhas que fotografei. Mas também vende utensílios de barro utilitários, bonitos para serem usados na cozinha e na mesa.
Muito simpática, conheci-a na Feira Nacional de Olivicultura, onde tinha uma pequena mostra do que se pode encontrar na sua loja no Mercado Municipal de Portalegre.
Galinha divertida
Galinha à beira de um trambolhão para chegar ao milho. Quem a mandou empoleirar-se no banco de cortiça?
Alguidares de barro com decoração tradicional.
Em casa, o azeite era guardado em recipientes próprios. Depois de comprado no lagar, o pote ou a bilha serviam para o armazenar. Daí era despejado para recipientes mais pequenos para a utilização no dia-a-dia.
Pote e bilha de lata para armazenar azeite
Uma almotolia
No passado fim-de-semana realizou-se, em Campo Maior, a VIII Feira Nacional da Olivicultura. Este concelho, juntamente com o de Elvas, constituem uma das importantes regiões de cultura da oliveira e de produção de azeitona, com especial destaque para a destinada a conserva.
A travessa comemorativa do evento foi feita por artesãos da vila (Lavadinho & Espada, Lda) que também estavam num stand a exibir e vender os seus produtos.
Fica aqui o registo de algumas das suas peças.
Também há à venda alguns produtos artesanais, mas muito poucos. Nesta feira, apenas estes feitos em madeira de castanheiro, pelo cunhado do sr. Francisco Esperancinha que veio de Ribeira de Nisa* para os vender.
Varas para varejar as oliveiras e escadas também utilizadas na colheita da azeitona. Segundo informação do sr. Esperancinha, são sobretudo os espanhóis que compram as varas.
Cestos que, tradicionalmente, as mulheres utilizavam para ir pondo a azeitona que apanhavam do chão. Depois era despejada em cestos maiores e transportada para o lagar.
Ceirão para bicicleta ou motociclo. São muito usados em Ponte de Sor.
* Ribeira de Nisa é uma povoação a norte de Portalegre, nas margens do Parque Natural da Serra de S. Mamede.
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