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O nome de Vale do Pereiro esteve, para mim e durante muito tempo, associado a um local onde se produzia o colorau ou pimentão doce, seco e triturado, condimento muito utilizado na cozinha alentejana. Não sei se este é mesmo o tal Vale do Pereiro, uma vez que há mais localidades com este nome.
A Aldeia de Vale do Pereiro localiza-se no concelho de Arraiolos, distrito de Évora. É uma pequena povoação e esta é a chaminé de uma das casas.
Ferro de protecção do postigo de uma porta no Vimieiro.
Belo portal onde se notam influências do estilo manuelino.
Bela janela quer pela grade da sacada, quer pelos elementos decorativos da parte superior.
Janelas do 1º andar de uma casa.
Em Arraiolos podem observar-se portas muito interessantes. As casas têm como cor dominante, além do branco, o azul dos rodapés e das barras que contornam portas e janelas.
Edifício onde funciona o tribunal, encimado por torre sineira.
Visitei Arraiolos no mês de Maio. Gostei de passear nas suas ruas, impecavelmente cuidadas.
A rua é destinada aos peões e nela se encontram casas comerciais. Foram colocados toldos que protegem da inclemência dos raios solares durante o Verão.
Na principal rua de comércio não podia faltar uma casa de tapetes de Arraiolos.
Também o artesanato está presente. Entre vários objectos, este catavento.
Na subida do estreito caminho que, na parte da encosta virada a Oeste, nos leva ao castelo, divisa-se, entre as oliveiras, esta bela chaminé.
É uma chaminé que me pareceu muito interessante, porque não é frequente encontrá-las nesta região com esta cor e os elementos decorativos que a enfeitam.
A entrada da casa a que pertence a chaminé. No empedrado da entrada está inscrita a data de 1906. É nesta porta que se encontram uns puxadores igualmente interessantes e originais.
Quando se desce do castelo em direcção à parte Sul da vila, encontra-se uma rua, uma espécie de primeira circular em relação às muralhas. Nesta foto é visível o primeiro andar de algumas das casas, logo a seguir ao espaço vazio que se segue ao castelo.
Esta casa encontra-se na parte da rua virada a Sul. Em frente, abre-se um pequeno largo, tornando mais desafogado o espaço da estreita rua.
Quer no portal da Câmara Municipal, quer no literatura que tenho disponível, não encontrei qualquer referência a esta casa. No entanto, pelo seu aspecto e pelo facto de ladear a pequena praça, poderá tratar-se do espaço onde se realizava o mercado. As arcadas eram um refúgio que permitiam a venda de produtos nos dias em que as condições meteorológicas eram menos favoráveis para a concretização desta actividade.
A arcada continua na casa que se vê à direita. À esquerda, nota-se, pela descontinuidade da sombra, a existência do largo.
No mapa do Google pode ver-se a Rua dos Arcos
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