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Pôr-do-Sol

por Júlia, em 24.04.15

pôr-do-sol.jpg

O Sol estava quase a esconder-se por detrás dos montes. Da janela de casa, o espectáculo pedia que este momento fosse registado. 

Abril, região a norte de Lisboa.

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publicado às 15:30

Solstício de junho

por Júlia, em 21.06.14
O verão chegou, embora a meteorologia não tenha acompanhado o evento solsticial. Mas, nos dias de calor que já se fizeram sentir e naqueles que virão, nada melhor que um passeio num parque arborizado como este.
Infelizmente, nesta terra alentejana, não se encontra nada que se pareça com este parque, o que significa que durante o dia, os passeios não são recomendáveis. Resta-nos a noite e a madrugada (para os corajosos)...

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publicado às 15:38

Pôr-do-sol na cidade

por Júlia, em 24.12.13
Aqui há dias. Porque hoje, o céu está cinzento, chove e o vento sopra forte. É véspera de Natal.

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publicado às 15:52

Tapete dourado

por Júlia, em 19.12.13
Os plátanos vão-se despindo de folhas. Assim ficou o passeio, atapetado de castanho dourado, antes do funcionário da limpeza as levar.

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publicado às 18:11

Azinheira e poesia

por Júlia, em 21.03.13
OS LAGARTOS AO SOL
Expõe ao sol a perna escalavrada,
no jardim do Príncipe Real,
uma velha inglesa. Não há nada
tão bonito (pra mim), so natural.
E conversamos: "Helioterapia
medicina barata em Portugal".
Accionista do sol, ajudo à missa:
"But, não muito, que senão faz mal".
Gozosos, eu e a velha, ali ficamos
à mercê de meninos e marçanos.
Ela, a inglesa, de perninha à vela;
e eu, o português, à perna dela.
TalVez um dia, se Briol nos conservara,
alguém um dia nos ajardinara.
ALEXANDRE O'NEILL

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publicado às 12:29

Equinócio

por Júlia, em 20.03.13
Começa hoje a primavera. A meteorologia ajudou e o dia está luminoso, embora frio.

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publicado às 14:19

Chuva

por Júlia, em 22.12.10

 

Estes dias têm sido dias de chumbo. Espessas nuvens cinzentas desfazem-se em chuva, saciando a  terra, depois da secura do longo e tórrido verão. Ao amarelado seco dos restolhos e da erva dos pousios, substitui-se o verde em tonalidades diversas, renovando a vida das paisagens. A terra, saturada da abundância, deixa, aqui e ali, mantos de água, charcos, onde a vida se vai renovando também. É tempo dos anfíbios - rãs, sapos, salamandras e quantos mais!

Quando uma aberta interrompe a escuridão e ilumina a paisagem, por vezes surge o arco-irís, dissociando a luz nos seus elementos coloridos. Quem pode neste tempo, não admirar a natureza?

 

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publicado às 16:12

Cúmulos

por Júlia, em 17.11.09

 

Nuvens cumuliformes, com os seus contornos precisos, desenham figuras no céu azul. Às vezes antropomórficas, outras vezes zoomórficas, outras apenas rolos que parecem  feitos de algodão, mas, em todos os casos, um espectáculo natural encantador.

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publicado às 08:22

Ponte de Sor

por Júlia, em 27.02.09

Foi uma passagem muito breve por Ponte de Sor. A jornada já ia longa e o cansaço começava a fazer-se sentir. Mas ainda deu para ver alguma coisa. Uma visita mais demorada ficou para outra ocasião.

 

Quando se chega a Ponte de Sor pela estrada 119, atravessa-se a ponte sobre a Ribeira do Sor e, a montante desta, logo desperta a atenção a muito bem cuidade zona ribeirinha. As árvores despidas de folhas permitem gozar os agradáveis raios solares deste mês de Fevereiro e convidam a um passeio. Podemos também imaginar como este lugar  será agradável no tempo mais quente, com as sombras das copas das árvores e o lago que se forma devido ao açude com comporta que existe um pouco mais a jusante, a refrescarem o ambiente.

A jusante da ponte encontra-se o açude e a comporta e, depois, a ribeira corre no seu leito normal. A curiosidade levou-nos a ver como era este troço da ribeira e fomos andando ao longo da margem. Subitamente, um cheiro alertou para qualquer coisa de anormal.

O cheiro desagradável provinha da descarga destes canos para a ribeira. Há aqui qualquer coisa que não bate certo. A autarquia recuperou e muito bem a zona ribeirinha a montante da ponte mas, não muito longe do espaço bonito e atraente, não há qualquer preocupação com o facto de fazer descargas de esgotos sem qualquer tratamento directamente para a ribeira. Seria desejável que o investimento feito no arranjo da ribeira incluísse sistemas que evitassem a poluição da água, não apenas na parte destinada ao lazer, mas em todo o seu curso.

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publicado às 08:42

Dia da Terra

por Júlia, em 22.04.08

A Natureza em todo o seu esplendor. Rio, árvores e nuvens.

 

OS PARAÍSOS ARTIFICIAIS

 

Na minha terra, não há terra, há ruas;

mesmo as colinas são de prédios altos

com renda muito mais alta.

 

Na minha terra, não há árvores nem flores.

As flores, tão escassas, dos jardins mudam ao mês,

e a Câmara tem máquinas especialíssimas para desenraizar as árvores.

 

Os cânticos das aves - não há cânticos,

mas só canários de 3º andar e papagaios de 5º.

E a música do vento é frio nos pardieiros.

 

Na minha terra, porém, não há pardieiros,

que são todos na Pérsia ou na China,

ou em países inefáveis.

 

A minha terra não é inefável.

A vida da minha terra é que é inefável.

Inefável é o que não pode ser dito.

 

                                                         Jorge de Sena

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publicado às 08:58


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