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Nas cidades rodeadas de muralhas, o crescimento da população exigia um aumento do número das habitações, mas a falta de espaço levou a intervenções às vezes muito imaginativas. Nalguns casos, os edifícios cresceram em altura, acrescentando andares em casas que originalmente eram apenas térreas; noutros, foram sendo ocupados espaços que tinham outras funções- quintais, cocheiras, por exemplo. No caso que se pode observar na fotografia, foram os arcos do Aqueduto da Água de Prata, em Évora, que foram ocupados por casas de habitação, eventualmente com outras funções no andar inferior.
Inicialmente a ideia era passar algum tempo em Évora. Esta cidade não se esgota por mais tempo que nela se permaneça.Ali estivemos parte da manhã e a hora de almoço.
No caminho de regresso a casa, seguimos pela estrada N254 e derivámos depois para a EM526 com o objectivo de visitar Nossa Senhora de Machede. É uma aldeia realtivamente pequena, do concelho de Évora. Pela sua dimensão, desde logo se destaca a igreja, edifício volumoso em contraste com as casas baixas caiadas de branco e com portas e janelas bordejadas de azul. Como na maior parte das aldeias, são nítidas as marcas do abandono das casas, mas também se nota a recuperação de algumas delas.
Igreja Paroquial de Santa Maria de Machede, iniciada no século XVI, continuada a sua construção no século XVII. Como estava fechada, não foi possível ver os painéis de azulejos do século XVII, referidos no painel que se encontra no exterior.
Casas tradicionais tipicamente alentejanas
Casa com decoração muito interessante.
Uma das casas em ruínas onde está visível a técnica de construção característica das regiões do Sul - a taipa.
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