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Passada a ponte sobre o Tejo, rumámos para o nosso destino, ainda em território espanhol. A opção deste percurso teve o seu quê de caricato e revela a política seguida por algumas empresas. Pouco passava das 5h quando tentámos abastecer o carro de gasolina no posto local que, segundo consta na informação afixada, está disponível 24 horas, utilizando o multibanco; tal não foi possível porque a funcionária, que já lá se encontrava, tinha desactivado a máquina e disse que só podia abastecer a partir das 6h. A solução foi ir a Badajoz, o local mais próximo com a garantia de encontrarmos bombas de gasolina abertas. Consultado o GPS, indicou-nos que o caminho mais rápido era por Espanha. E eis-nos a caminho de Monsanto, mas, com todos estes percalços, onde não chegaríamos a tempo de fotografar com a luz do amanhecer.
Monsanto será, provavelmente, uma das aldeias portuguesas mais fotografadas. No entanto, entre as imagens conhecidas e a realidade que resulta de uma visita demorada, há uma grande diferença. No meu caso, imaginava-a mais pequena. E as fotografias não lhe fazem justiça. É muito mais bonita. Fiz muitas fotos, subindo e descendo as íngremes ruas da aldeia, desde a manhã até ao pôr-do-sol, com uma interrupção para visitar Idanha-a-Velha. Irei publicando algumas nos próximos dias.
Depois da subida do monte-ilha (o inselberg das minhas lembranças geográficas), a paisagem a norte de Monsanto, iluminada pelo Sol nas primeiras horas do dia.
A primeira visão da aldeia, ainda na estrada que lhe dá acesso.
A Torre do Relógio destaca-se das casas apenas pela altura porque o material de construção é o mesmo: o granito.
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