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Porta ogival, memória bem preservada da época medieval desta vila.
Sendo a porta de uma casa modesta, destaca-se pela cor.
A simplicidade de uma janela.
Janela do 1º andar de uma casa que se destaca pela moldura da ombreira, pela grade da sacada, em ferro fundido, e pela delicada decoração da parte superior.
Azulejos na frontaria e janela de 1º andar com decoração na parte superior.
Sousel é um dos concelhos meridionais do distrito de Portalegre. No século XVI, segundo o Numeramento de 1527-1532, pertencia às terras do Duque de Bragança e tinha 457 moradores, ou seja, cerca de 1800 habitantes.
De acordo com uma estimativa de 2002, o concelho teria 5589 pessoas residentes.
A vila é relativamente pequena. Visitei-a no início de Novembro. A primera impressão foi talvez condicionada pelo estado em que se encontravam as árvores do espaço público, facto que anteriormente já referi.
Tem alguns edifícios notáveis, como o convento de Santo António, da Ordem de S. Paulo, edificado no início do século XVII. O conjunto formado pela Igreja Matriz e Igreja da Misericórida e algumas casas apalaçadas também merecem ser vistos. No largo onde se encontra o pelourinho há também alguns edifícios de interesse.
Registei alguns aspectos que me pareceram interessantes.
Passagem estreita que estabelece a ligação entre o Largo da Igreja e a Praça. À esquerda o edifício da Igreja Matriz
Alpendre de casa apalaçada
A torre da Igreja de Nossa Senhora da Orada. Edificada no século XV e restaurada no século XVIII. O interior é coberto de azulejos que não pude ver porque a porta estava fechada. O adro e a frontaria estavam com muitos fios de electricidade, provavelmente, restos de uma festa que aqui se realizou.
O pelourinho de Sousel
Pormenor do remate do pelourinho de Sousel
No dia 4 de Novembro resolvemos continuar a visitar as aldeias e vilas da região. Seguimos a estrada em direcção a Sousel, mas desviamo-nos para visitar Stº Amaro, aldeia que pertence a este concelho.
A aldeia tem poucos motivos de interesse. As casas estão muito modificadas, no pior sentido; muitas ostentam nas frontarias coberturas de azulejos e outras decorações de gosto mais ou menos duvidoso.
Parámos num largo para ver a igreja da vila, um dos poucos edifícios com algum interesse, e deparámos com um espectáculo pouco edificante: todos os plátanos existentes no largo e nas ruas adjacentes estavam cortados como se pode observar na foto.
Como é evidente pela imagem, trata-se de plátanos relativamente jovens. Estes não puderam brindar-nos com o espectáculo da cor outonal das suas folhas.
Plátano do pátio de uma escola do 1º ciclo do ensino básico. Os cortes mostram que o "trabalho" da poda foi feito há pouco tempo.
Deixámos Stº Amaro e rumámos a Sousel. Aqui não vimos um único plátano, quer no jardim, quer em praças e ruas dos arredores, que não tivesse sido cortado tal como os que tinhamos visto antes.
Fico com uma dúvida: terá a autarquia de Sousel querido, com esta poda dos plátanos, poupar trabalho aos funcionários da limpeza? A queda das folhas exige mais esforço, durante mais tempo, do que cortá-las todas de uma só vez.
Mas a consequência disto pode ser a morte das árvores, como já pude verificar noutro local.
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