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Não me lembro de há quanto anos não visitava Marvão. A lembrança que tinha da vila era muito difusa: limitava-se a ter uma imagem do sítio, uma elevação de vertentes escarpadas, coroada pelas muralhas da fortaleza. Da vila e do castelo, não recordava nada em pormenor.
No primeiro fim de semana de Julho, fui a Marvão, com breve passagem por Portalegre para rever o Grande Plátano que continua a dar sombra e frescura às pessoas que ali gostam de se sentar.
Depois de percorrer a estrada cheia de curvas, mas com belos pormenores de paisagem, e passada a Portagem, inicia-se a subida para Marvão. A primeira visão é da imponente escarpa, quase na vertical, que nos aparece no lado direito da estrada. Contorna-se a elevação, passando para a vertente oposta, virada a Nordeste, cujo declive é bastante mais suave e entra-se pelas Portas da Vila.
Nessa sexta-feira, ao fim da tarde, a vila estava estranhamente silenciosa e parecia despovoada. No sábado de manhã, esta sensação mudou com a chegada de pessoas que para aqui se deslocam nos fins de semana, para uma segunda residência.
Logo na manhã de sábado, bastante cedo, comecei a ronda pela vila. O ar estava muito fresco e sobre as elevações e cristas que se avistavam no horizonte havia um manto de nuvens. (Para ver uma imagem em tamanho grande)
No largo em frente do edifício do Posto de Turismo e da Câmara Municipal, foi possível fixar esta imagem de momento.
O castelo medieval de Marvão, envolto numa nuvem, e a Igreja de Santa Maria, de raiz gótica mas remodelada a partir do século XVI e que alberga, actualmente, o interessante museu municipal, o qual merece bem uma visita.
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