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"Assinalando os 170 anos de existência, o Plátano de Portalegre, que tem a maior copa da Península Ibérica, será alvo de trabalhos de manutenção, substituição e nova pintura de suportes, na quarta e quinta-feira. Um trabalho que estará a cargo da Fundação Serralves, do Porto. Plantado no Rossio de Portalegre em 1848 pelo botânico José Maria Grande, a árvore depressa se desenvolveu, aproveitou a linha de água que ali passa, criando sólidas raízes e mantendo-se, ainda hoje, como um ex-libris da cidade. Considerado de interesse público, o Plátano de Portalegre tem grande parte do seu tronco soterrado – apenas cerca de 30 metros estão visíveis. Debaixo da sua copa (com cerca de 34 metros de diâmetro médio) abrigou feiras e negócios, conversas de ocasião, encontros de namorados e até reuniões políticas." Diário de Notícias, 2 de Junho de 2008, página 28.
O Plátano de Portalegre fotografado em Março de 2008
Felizmente que ainda há, neste país, quem ame e preserve o património arbóreo. O Grande Plátano tem sobrevivido às "podas camarárias", talvez porque alguém, no passado, propôs a sua classificação como árvore de interesse público. Outras árvores vizinhas não tiveram a mesma sorte, não tendo escapado à sanha podadora da autarquia.
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