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Chegados a final de Dezembro, é inevitável o processo de balanço. O que fizemos durante os 12 meses do ano que agora termina? Quais os grande acontecimentos, feitos e personalidades que marcaram 2006?
No que respeita ao país, tenho seguido com alguma atenção o que se passa na educação. Talvez por ser um sector em que a situação chegou a um ponto praticamente insustentável. Concordando com algumas medidas e encarando outras com certo cepticismo, acho que não se atacou o verdadeiro nó górdio do problema: a gestão das escolas.
As escolas são geridas, em muitos casos, por pessoas sem o menor perfil e sem preparação para o desempenho de uma função social de tão grande importância. Até porque a gestão de uma escola é muito complexa. Lida sobretudo com pessoas que é preciso motivar para o sucesso educativo dos alunos. Também a gestão dos conflitos é fulcral para o bom desempenho da escola. Além disso, tem de ter uma grande sensibilidade a lidar com os parceiros do meio (pais, autarquias, empresas, etc.).
As escolas só podem ser organizações aprendentes se as pessoas que nela trabalham estiverem motivadas para aprender. Ora, o modo como estas pessoas encaram a formação, a aprendizagem ao longo da vida, não é muito entusiasmante. E o problema é que não é através de novas leis que se altera esta realidade. A mudança não acontece por imposição exterior, mas por vontade das pessoas que integram a organização.
Assim sendo, o que irá mudar realmente?
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