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Entre Tejo e Odiana...
Terra mãe de bem-querer!
Terra fecunda, rasa e lhana
do meu ser!
Entre Tejo e Odiana...
Abraço de imensidão,
Dolência de cante-chão.
Murmúrio de dor sofrida!
Eco de voz sarracena,
Brado de avó agarena,
Ai de princesa cativa!
Entre Tejo e Odiana...
Cheiro de terra lavrada!
Moiras, alfombras, searas.
Macelas, tomilho, xaras,
Orvalho de madrugada!
Afago d'oiro! Sol nascente!
Brandos silêncios derramam calma.
Beijo rubro, Sol poente,
Puros e ledos segredos d'alma!
Entre Tejo e Odiana...
Terra mãe de bem-querer,
rasa e lhana do meu ser!
Este belo poema foi-me oferecido pela minha colega, professora aposentada, Cristiana Gama Guerra.
Como forma de lhe agradecer, disponibilizo-o para que todos os que me visitam possam também usufruir das belas palavras que ela usou para descrever poeticamente a nossa terra, o Alentejo.
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