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Sempre haverá esperança para a floresta e para as árvores quando temos o privilégio de admirar uma árvore como esta azinheira (Quercus ilex L.). É um hino à Natureza, em todo o seu esplendor! Devemos também agradecer ao proprietário desta terra por permitir que a Azinheira tenha chegado a atingir esta dimensão.
Azinheira fotografada no dia 18 de Março de 2007 num campo de montado esparso, junto à estrada Barbacena-Stª Eulália (Elvas). Devido às cercas, só foi possível fotografá-la a uma distância que estimo em mais ou menos 50 metros.
E como também é o Dia da Poesia, este poema que peço emprestado a Manuel Alegre:
Gramática de Coentro e Cal
Gramática de coentro e cal
geometria do branco e do verão
solidão como sinal
quase cigarra quase pão
em seu falar como um cantar de amigo.
Aqui acaba o último e o primeiro
e o um procura o outro seu igual
para dizer um nome entre azinheira e trigo.
Este é o chão mais puro e verdadeiro.
E as sombras sentam-se comigo
à sombra de um sobreiro.
(Alentejo e Ninguém. Ed. Caminho)
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