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Em Santa Eulália, concelho de Elvas, encontram-se algumas lojas especializadas. Na loja de um correeiro podem admirar-se belas selas, arreios para cavalos e outros objectos de couro. Existe também uma casa que faz os tradicionais capotes e samarras, ainda hoje usados no Alentejo e não só. Foi lá que comprei o capote que foi usado durante bastante tempo pelo meu filho e, passados quase trinta anos, outro que tem agasalhado o meu neto.
Visitei Santa Eulália num domingo, o que significa que as lojas estavam fechadas. Mas o amplo pátio da loja de velharias tinha o portão aberto, pelo que não resisti a espreitar o que lá se podia ver.
Numa das paredes estavam expostos estes alcatruzes de nora que, em tempos, serviram para elevar a água de um qualquer poço. Agora, a sua função será meramente decorativa.
Um carrinho de mão em ferro, usado para transportar os cântaros que, no caso, são de barro e de folha de flandres. Ainda me lembro das mulheres irem à fonte transportando à cabeça os pesados cântaros de barro cheios de água. O uso destes carros aliviava em muito essa penosa tarefa.
Outro carro de mão que serve de floreira a uma piteira.
Perfilados ao longo da parede, os potes de barro. Objectos fundamentais para armazenar produtos de vária ordem. Na casa dos meus pais eram usados para a conserva da azeitona. Para essa função tinham de ter um tramento especial, revestidos no interior com pez. Também me lembro de serem usados para derregar a cal que era utilizada na pintura das paredes.
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