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Árvores - dois casos

por Júlia, em 08.02.08

Em Santa Eulália, no concelho de Elvas, pude observar estes dois casos de árvores tratadas de modo completamente diferente.

 

 

O grande plátano, no jardim infantil junto à praça de touros, exibe toda a sua magnífica estrutura de árvore deixada crescer sem grandes cortes. É tão grande que não consegui fotografá-lo na totalidade.

Subindo a rua que se vê à esquerda, chega-se a um largo onde se podem observar alguns exemplares de tipuana como a da foto seguinte.

 

 

Não se entende o critério que levou a "podar" assim esta jovem árvore.

É evidente que se trata de uma árvore pouco adequada para colocar num espaço tão exíguo como é o passeio deste largo. Mas, para a tratarem assim, mais valia, a estas e às outras,  tirá-las de lá definitivamente.

 

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publicado às 09:12


7 comentários

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De kaska a 08.02.2008 às 22:23

Um bom fim de semana com continuação de um bom trabalho.
Cumprimentos
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De Júlia a 09.02.2008 às 11:42

Também desejo bom fim de semana.
Cumprimentos
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De Pedro a 10.02.2008 às 21:26

Olá Júlia,

Belíssimo plátano....vai ser um gigante, não duvido, se lhe permitirem tal "ambição"; (vou colocá-lo no meu roteiro de "árvores a visitar").

As tipuanas são uma boa opção para muitos casos, em particular em parques e jardins espaçosos (crescem rapidamente, dão uma sombra generosa), mas são claramente desaconselháveis na generalidade dos arruamentos portugueses; dado o acanhado das nossas artérias urbanas (em especial nos centros históricos) e as dimensões que as tipuanas alcançam, bastam poucos anos para que estas comecem a interferir com as fachadas, fios eléctricos, etc. E isto, já se sabe, dá azo à entrada em cena da moto-serra! E com tantas opções ao nível de árvores de pequeno porte ou arbustos!...

P.s.- Fui no outro dia almoçar à Portagem e, para além da alameda de freixos (que já conhecia mas da qual nunca me canso), deliciei-me com uns carvalhos enormes à beira da estrada em Alvarrões, entre Portalegre e a Portagem. No entanto, já ía atrasado para o dito almoço e nem tempo tive para parar e os fotografar. Mas é uma sugestão de visita no Alentejo que lhe deixo.
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De Júlia a 12.02.2008 às 11:48

Olá Pedro, agradeço a sugestão, mas ainda não programei visitar essa parte do Nordeste Alentejano.
A propósito de árvores à beira da estrada, não sei se chegou a percorrer a estrada que liga Elvas a Stª Eulália. Há lá um conjunto de sobreiros que me parecem imponentes. Claro que não se comparam com o de Póvoa e Meadas... E nesta estrada fica a aldeia de S. Vicente onde descobri uma oliveira como não se vê por aqui. Dediquei-lhe um post; será que deu por ela?
Também na estrada que liga Stª Eulália a Barbacena há algumas azinheiras imponentes, mas estão dentro de propriedades com cercas. Um dia destes vou tentar fotografá-las, embora a minha máquina seja muito limitada quando se trata de captar objectos distantes.
No que respeita às tipuanas, elas ficam muito bem em praças desafogadas ou parques. Mas os nossos autarcas que "sabem tudo", ainda não se aperceberam de que não as podem pôr em espaços como os passeios.
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De Pedro a 15.02.2008 às 13:36

Júlia,

Peço desculpa pela demora na minha resposta. Têm sido dias hiper-ocupados!

Tenho ideia de ter percorrido essas estradas mas já lá vão quase 8 anos; e depois disso só voltei umas 3 ou 4 vezes a Elvas e sempre a "correr". Mas há uma árvore em particular que me ficou na memória; apesar de estar um pouco distante da estrada penso que era uma azinheira. Fica numa herdade logo à saída de Assumar no sentido de Arronches; logo após a linha do comboio, uns 100 a 200 metros depois há uma curva apertada à direita, após a qual se inicia uma grande recta. É aí, do lado direito, que se situa uma herdade com esta árvore ao lado de umas casas (esta é a memória que guardo dela, a minha descrição pode não ser bem exacta...mas nunca mais a esqueci!). Estou com saudades dessa estrada e de rever essa árvore (tenho uma fotografia dela ainda em papel, um dia destes vou procurá-la e pode ser que a digitalize e mostre no blogue).

No entanto, o regresso a Elvas não deverá passar deste ano; gostava de fotografar este plátano, por exemplo. A oliveira de S. Vicente é um bom exemplar; tinha a ideia, talvez errada, que a cultura da oliveira no Alto Alentejo se tinha iniciado na mesma altura que no Baixo Alentejo e no Algarve. Mas a verdade é que no Algarve e a Sul de Serpa encontram-se, com alguma facilidade, exemplares com mais de 6m de perímetro de tronco, o que me parece ser bem menos frequente nessa zona mais a norte de Évora (mas isto é uma constatação que parte das minhas observações, sem nenhum fundamento científico).
E por falar em oliveiras, não deixe de visitar as imagens que publiquei ontem das oliveiras de Serpa.

Bom fim-de-semana,

Pedro
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De Pedro a 15.02.2008 às 13:38

P.S.- CORRECÇÂO: sobre a tal árvore, a herdade fica do lado esquerdo, e não do lado direito como escrevi atrás, a seguir à tal curva apertada (no sentido Assumar-Arronches).
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De Júlia a 16.02.2008 às 18:34

Olá Pedro!
Estive há pouco tempo na estrada de que me fala, mas não estava atenta ao pormenor da azinheira.
Quanto às oliveiras, o que sei é que aqui elas têm um valor económico muito grande e os olivais velhos foram todos substituídos por novos. Foram introduzidas novas variedades de oliveira, mais produtivas em função do fim a que se destinam as azeitonas (conserva ou azeite).
É por isso que é muito raro encontrar oliveiras velhas e a de S. Vicente me parece um milagre. Já encontrei mais algumas, mas não tão velhas, em sítios de pequena propriedade onde os olivais estão mais ou menos abandonados. Não deve demorar muito tempo que não venham os espanhóis comprar essas terras e construir as suas belas vivendas, como já está a acontecer em vários sítios.
Bom fim de semana
Júlia

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