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O Assumar é uma terra de que ouço falar há muito tempo. Mas associava-a ao caminho de ferro. Na instrução primária, depois da divertida sequência Chança-Mata-Crato da linha de Leste, lá vinham as estações de Portalegre e do Assumar. Mais tarde, em viagens para e de Elvas, passava pela estação; há algum tempo atravessei a povoação de automóvel, mas sem parar. Finalmente, visitei-a. E gostei muito.
Não é uma terra muito grande. Depois de ser sede de concelho, é agora sede de uma freguesia do concelho de Monforte. Segundo o censo de 2001, tinha 687 habitantes na freguesia. Curiosamente, seria de 636 habitantes a população da vila no início do segundo quartel do século XVI.
O monumento mais importante é a Igreja Matriz, com a sua porta principal em ogiva talhada em cantaria de granito. Ao lado esquerdo da igreja e encravada em parte nesta, situa-se a capela da Misericórdia que data do século XVII.
Nas ruas mais antigas, as marcas do período medieval estão patentes nas casas com portas ogivais. Pude observar algumas. Uma habitante, ao ver-me fotografar as portas foi dizendo que a autarquia não deixava mudar estas portas por outras de forma quadrangular. Decisão que me parece dever ser enaltecida.
Casa tradicional, com uma curiosa chaminé que está à venda, como se pode ver no anúncio escrito na frontaria.
Casas de Assumar de dois pisos. Nota-se que é uma terra muito cuidada e limpa.
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