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No dia 4 de Novembro resolvemos continuar a visitar as aldeias e vilas da região. Seguimos a estrada em direcção a Sousel, mas desviamo-nos para visitar Stº Amaro, aldeia que pertence a este concelho.
A aldeia tem poucos motivos de interesse. As casas estão muito modificadas, no pior sentido; muitas ostentam nas frontarias coberturas de azulejos e outras decorações de gosto mais ou menos duvidoso.
Parámos num largo para ver a igreja da vila, um dos poucos edifícios com algum interesse, e deparámos com um espectáculo pouco edificante: todos os plátanos existentes no largo e nas ruas adjacentes estavam cortados como se pode observar na foto.
Como é evidente pela imagem, trata-se de plátanos relativamente jovens. Estes não puderam brindar-nos com o espectáculo da cor outonal das suas folhas.
Plátano do pátio de uma escola do 1º ciclo do ensino básico. Os cortes mostram que o "trabalho" da poda foi feito há pouco tempo.
Deixámos Stº Amaro e rumámos a Sousel. Aqui não vimos um único plátano, quer no jardim, quer em praças e ruas dos arredores, que não tivesse sido cortado tal como os que tinhamos visto antes.
Fico com uma dúvida: terá a autarquia de Sousel querido, com esta poda dos plátanos, poupar trabalho aos funcionários da limpeza? A queda das folhas exige mais esforço, durante mais tempo, do que cortá-las todas de uma só vez.
Mas a consequência disto pode ser a morte das árvores, como já pude verificar noutro local.
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