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Sábado, 25 de Abril.
O hábito de ir à praça tem vindo a perder-se. Há varias razões para o declíneo destes lugares, de que destaco o aparecimento de lojas de frescos disseminadas no espaço urbano e os supermercados.
Tenho alguma memória de visitar a praça de Portalegre já há muitos anos. Agora que a revisitei, chocou-me a reduzida dimensão da área ocupada pelas bancas, limitada ao piso inferior. Nem sequer existe uma clara diferenciação espacial em função dos produtos comercializados. Se a oferta não é muita, nem muito diferenciada, a clientela também não abunda. Apesar de tudo, a qualidade da oferta pareceu-me bastante boa. Sempre aproveitei para comprar alguma fruta e vegetais.
Num dia cinzento, a ameaçar chuva, caso que não veio a acontecer, nas proximidades, o jardim da Corredoura convidava a um passeio. As árvores exibiam as suas primeiras folhas, facto evidente na cor verde clara das copas.
Curioso, neste jardim, a existência de uma estrutura, provavelmente construída naquilo que as autarquias designam por "requalificação", que parece ser destinadas a água corrente, uma espécie de canal com desníveis e placas transversais para figurarem como obstáculos, simulando sucessivas quedas de água, mas que de água têm os restos da que choveu, misturada com algum lixo.
A alameda dos plátanos
Um dos imponentes plátanos, na parte norte do jardim
Pormenor do tronco
Outro plátano, próximo do primeiro
Pormenor do tronco
O Sol estava quase a esconder-se por detrás dos montes. Da janela de casa, o espectáculo pedia que este momento fosse registado.
Abril, região a norte de Lisboa.
Li algures que as árvores felizes tinham ramos que tocavam o chão. Esta deve ser uma azinheira feliz. Não sei se alguma vez lhe fizeram uma "limpeza", mas parece que a copa se desenvolveu livremente. É uma árvore fantástica que povoa o Alentejo, neste caso dispersa no campo semeado. Mas, onde surge em povoamentos mais densos, tem, nesta altura do ano, um aspecto que associo ao conceito de floresta encantada.
Tarde de primavera no Baldio, no início da albufeira do rio Caia . O leito parece estar mais assoreado, mas nota-se a corrente de água que ainda continua a alimentar a albufeira. O sítio é muito bonito e a tranquilidade que ali reina permite ouvir sons diferentes, desde o cantar das aves até ao coaxar das rãs.
Perto, na margem esquerda do rio, encontra-se um monte que, na altura, tinha o portão aberto. Dois belos cães passeavam por ali. Certamente, a sua função é vigiar e defender o monte dos intrusos. Apesar da sua intimidatória corpulência, foi possível fotografá-los. Na verdade, nas fotos, têm um ar muito dócil. Na realidade, o melhor é não arriscar.
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