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Nunca tive uma safra tão abundante de orquídeas. Nalguns anos quase desisti delas porque as folhas eram muitas, mas flores, nem uma só. Este ano, floriram abundantemente.
Casa em Estremoz, onde se destaca a fachada coberta de azulejos e a grade de ferro da sacada de uma das janelas.
Pormenor dos azulejos da casa
Já referi antes que Barbacena é uma aldeia bastante grande. Predominam as casas térreas, mas com uma nota distintiva: as belas e variadas chaminés. Na última visita, percorri as ruas mais antigas, junto ao castelo.
A planície cultivada a sul de Estremoz e a Serra d'Ossa, cortada pela autoestrada (A6) e com a torre de Évoramonte a coroar o monte mais elevado que, na foto, se vê à direita.
Pormenor da fortificação de Estremoz, uma guarita (um pouco destruída)
Segundo informação que me foi transmitida, através de e-mail, pela senhora D. Maria Rosa Assunção, há uma história relacionada com esta guarita: "A parte de cima da guarita está assim devido a um raio durante uma grande trovoada e infelizmente um rapaz que se abrigou lá faleceu ali atingido pelo raio".
Agradeço a informação que só pode enriquecer o que aqui vou deixando.
Uma perspectiva da pousada de Santa Isabel
Várias vezes aqui abordei o tema do corte radical das árvores, eufemísticamente designado pelas autarquias de poda ou limpeza. Mas mesmo nos concelhos mais radicais nesta prática, se encontram algumas árvores que foram poupadas e podem crescer quase livremente.
Este plátano foi fotografado em Janeiro, e está localizado num largo mais ou menos ajardinado, no interior da povoação, em Barbacena, concelho de Elvas. Não fossem outras árvores nas proximidades e julgaríamos estar numa autarquia que preserva as árvores do espaço público.
Num dia desta semana, ao passar por Barbacena, pude observar que a grevília que se encontra no largo, junto à estrada, voltou a ser alvo de um corte que lhe retirou a parte superior da copa, ficando apenas os ramos inferiores. Os dois freixos que referi numa publicação de há quase oito anos, não foram abatidos, como me informaram na altura e têm resistido ao longo deste tempo. Mas pude agora observar que as copas foram completamente cortadas, estando reduzidos ao tronco. Parece que os habitantes de Barbacena que costumavam sentar-se nos bancos a ver os carros passar na estrada, vão deixar de ter a sombra protectora dos freixos nos dias de brasa do verão.
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