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Por diversas razões, as minhas viagens de descoberta por terras alentejanas têm estado em pousio. Não por falta de interesse ou porque pouco haja para descobrir com interesse. Pelo contrário, mesmo nas terras já percorridas, há sempre novos motivos de interesse, pormenores que escaparam a um primeiro olhar.
Aqui, no interior, por estes dias de calor que abrasa a terra e a resseca, ocorre sempre a noltalgia do mar e das frescas paragens do litoral. Sobretudo as saudades da Ericeira. Ela foi aqui recordada ao longo de algum tempo. Encontrei o mar mais limpo, sem rasto evidente de poluição - suponho que graças ao trabalho da autarquia. Aqui fica o derradeiro testemunho de uma visita muito agradável.
A chamada Fonte do Casino nem sequer está situada na rua onde se encontra o edifício onde funcionou o casino da Ericeira. Mas trata-se de um monumento inserido no casco urbano antigo da vila, de interesse pela sua graciosidade e por ser quase centenário. Junto da fonte está uma placa descritiva, onde se pode ler: "Inaugurada em 21 de Julho de 1927, painel de azulejos representando um tritão segurando numa das mãos um ouriço do mar (símbolo da heráldica da Ericeira), e na outra um búzio, utilizado no passado pelos pescadores como instrumento de aviso sonoro durante a faina".
Como convém a uma localidade virada para o turismo, a placa tem uma versão em inglês.
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