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A sobriedade do portal da igreja matriz de Tolosa, construída no século XV e consagrada a Nossa Senhora da Encarnação, referida por uma habitante apenas como "a igreja".
Tolosa foi sede de concelho até ao século XIX, pertencendo aos domínios do Priorado do Crato.
Vista de longe, parece a torre de uma igreja. No entanto, trata-se apenas da torre do relógio de Tolosa. Bonita e bem cuidada, considerando o estado da pintura, contrasta com a decadência da construção adjacente.
Na porta de entrada na torre encontra-se a inscrição que se pode ver na imagem seguinte.
Paisagem com blocos de granito. Próximo da ponte da Ribeira do Sor, na margem direita, na estrada entre Monte da Pedra e Comenda. Concelho de Gavião.
A água da ribeira corre entre blocos de granito. Vista da ponte onde se encontra a placa informativa que demarca os limites entre os concelhos do Crato e do Gavião.
No lado oposto à gare, o depósito de água, memória dos tempo em que os comboios eram movidos a vapor.
Na antiga instrução primária decorávamos, à laia de cantilena, as estações e apeadeiros das linhas dos caminhos de ferro. Na Linha do Leste brincava-se com a sequência Chança-Mata-Crato, ou, inversamente, Crato-Mata-Chança.
Tempos houve em que o comboio era o principal meio de transporte. Daqui parti muitas vezes para Lisboa ou para Elvas. Às vezes, em comboios que mais parecia terem saído de filmes do Far West.
Agora já não tem chefe de estação, nem qualquer outro pessoal. Apenas uma das salas se encontra aberta, estabelecendo a comunicação do exterior com a gare.
O relógio desapareceu.
A pequena distância da ponte romana, a elegância da que sustenta a estrada de ligação entre o Crato e a estação de caminho de ferro, seguindo depois para Alter do Chão.
A ponte romana sobre a Ribeira do Chocanal, com evidentes vestígios da cheia registada recentemente.
Num dia destes, deambulando pelo concelho do Crato, revisitei a Ribeira do Chocanal. São lugares que me fazem viajar no tempo, com recordações de piqueniques na primavera e passeios pela antiga via romana.
Na estrada que liga a vila à estação de caminho de ferro, parando a seguir à ponte nova, há um acesso que leva até à ponte romana. Nas margens e na ponte, podiam observar-se vestígios de recente cheia, inclusivamente com destroços espalhados no tabuleiro. Como todas as ribeiras desta região, o caudal é muito irregular. Nesta altura leva bastante água mas, no Verão, desaparece em muitos troços do seu percurso.
Esta é uma vista da ribeira, a partir da ponte romana. Um pouco mais para Sul, as suas águas irão juntar-se com as da Ribeira de Seda.
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