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A imponente entrada do palácio, de estilo neoclássico simples, de um só piso, edificado no século XVIII, segundo a informação que consta numa placa existente no exterior. No Google Maps é possível ter uma ideia da dimensão do palácio e dos edifícios anexos. Do outro lado da rua localiza-se a igreja do palácio, num espaço onde se realizavam feiras francas. Em Azaruja, concelho de Évora.
Ontem, ao passar por Vila Fernando, deparei com este lamentável espetáculo. O que se pode dizer perante esta barbaridade? Será que a Junta de Freguesia ou a Câmara Municipal de Elvas só têm "técnicos" que fazem este brilhante trabalho? A fúria arboricida parece ter tomado conta dos responsáveis pela "gestão" das árvores dos espaços públicos.
Para quem tiver dúvidas sobre os efeitos nefastos destas "podas", ver um texto sobre uma situação semelhante.
Azaruja é uma povoação do concelho de Évora, mas integrada na freguesia de São Bento do Mato, embora ali esteja instalada a respectiva sede. Trata-se de um aglomerado de formação relativamente recente, ou seja, segundo informação recolhida aqui, da segunda metade do século XVIII. Possui pelourinho em mármore de Estremoz, facto que é estranho pois não há notícia de que tenha sido sede de concelho, nem sequer que tenha recebido o título de vila. Talvez a explicação se encontre no facto do Conde de Azarujinha ali ter construído um palácio notável.
O nome de Vale do Pereiro esteve, para mim e durante muito tempo, associado a um local onde se produzia o colorau ou pimentão doce, seco e triturado, condimento muito utilizado na cozinha alentejana. Não sei se este é mesmo o tal Vale do Pereiro, uma vez que há mais localidades com este nome.
A Aldeia de Vale do Pereiro localiza-se no concelho de Arraiolos, distrito de Évora. É uma pequena povoação e esta é a chaminé de uma das casas.
No suave ondulado do relevo, a superfície aparece despida de árvores, com a terra destinada a ser cultivada, eventualmente, de cereais. Situado estratégicamente, o monte resplandece no branco das paredes, apenas sublinhado pelo azul dos rodapés. Os grandes edifícios surgem amparados por gigantes que reforçam a estrutura das paredes e os vãos dos telhados.
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