Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Faz hoje um ano que o Alentejo se vestiu de neve. Fenómeno raro e que, por isso, suscitou enorme interesse a nível local e foi notícia nos órgãos de comunicação social. As minhas plantas cobriram-se de branco, neste caso um espargo que até estava parcialmente protegido por uma esteira de caniço.
A volta terminou na albufeira do Caia. Esta foto corresponde à situação junto ao Monte da Contenda, local onde a estrada que fazia a ligação para Santa Eulália se encontra submersa. Para se ter uma noção da altura a que se encontra a água, comparar com estas fotos, feitas no mesmo local.
A ilha que, em tempos de seca, se torna península e a sua vegetação refletida nas águas paradas.
A barragem.
O processo de descarga da barragem, depois de ter sido atingida a cota máxima.
A segunda etapa da viagem tinha de ser a Barragem da Ribeira de Abrilongo para observar o estado da albufeira. Não havia vento e a superfície aquática era um autêntico espelho. Apesar de não estar a chover. o céu estava encoberto por nuvens, onde, de vez em quando, um feixe de raios solares aproveitava uma descontinuidade para se reflectir na água. A albufeira estava cheia como nunca a tinha visto.
Com este outono e princípio de inverno tão chuvosos, tinha curiosidade de ver qual o estado das principais linhas de água, aqui, desta área. No primeiro dia de Janeiro, a "volta dos tristes" começou no rio Xévora, junto à capela de Nossa Senhora da Enxara. O rio galgou já o leito normal e inundou as margens. A maior parte da vegetação ribeirinha encontra-se mergulada na água.
Até a árvore onde foi colocada a placa avisando que esta área é de "não caça" está dentro de água...
Para começar o ano, nada melhor que estas belas flores, fotografadas na minha última visita ao Jardim Botânico de Lisboa.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.