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Azinhagas

por Júlia, em 30.09.10

Atrás da casa havia uma azinhaga. No Inverno, as pedras soltas de granito dos muros cobriam-se de musgo, de fetos e de uma planta de folhas peltadas e carnudas a que chamávamos filhós, por se assemelharem aos tradicionais fritos de massa, próprios da época do Natal. Nalguns pontos dos muros, cavalgavam silvas que, no Verão, nos proporcionavam a colheita das deliciosas amoras.
Provavelmente essa azinhaga já não existe, engolida pelo alastramento da área urbana. Lembro-me dela sempre que encontro outras azinhagas. Como esta em Amieira do Tejo.
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publicado às 08:21

Amieira do Tejo. Casa

por Júlia, em 27.09.10

 

No cruzamento da Rua do Arrabalde com a Rua da Carreira, no limite sudoeste da povoação, encontra-se esta casa, cuja estrutura exterior indica ser o centro de uma exploração agrícola. O andar superior revela alguma preocupação estética nobilitante. Destacam-se, na fachada, as cantarias de granito e as janelas, curiosamente muito diferentes, destacando-se uma com sacada protegida por grade de ferro forjado e outra janela geminada.

 

 

Pormenor da janela geminada. Na frente da casa virada para a Rua da Carreira, à direita na foto, existe outra igual. Repare-se na conjugação do granito com o mármore da coluna central, a qual apresenta um capitel esculpido.

 

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publicado às 08:27

Amieira do Tejo. Rua do Crato

por Júlia, em 25.09.10

 

A parte mais antiga da vila de Amieira do Tejo é constituída por ruas principais que se estendem longitudinalmente no sentido do vale onde se encontra situada. A mais central e também a mais extensa, do ponto de vista da toponímia, está dividida em vários troços. Um deles recorda o antigo senhorio destas terras, o Priorado do Crato. É interessante verificar que o último troço, no extremo norte recebe o nome de Rua de Santa Maria, geralmente atribuído à rua principal, nas povoações mais antigas. (Ver no Google Maps)

A rua do Crato.

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publicado às 08:19

Amieira do Tejo. Casa

por Júlia, em 23.09.10

Casa de arquitectura popular, com a particularidade de ter telhado de uma água, quando, o mais comum, são os telhados de duas águas. Encontra-se no largo onde se situa o castelo e, o facto de apresentar este tipo de telhado, talvez se justifique pela acomodação da casa ao declive do terreno.

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publicado às 08:33

A capela, que parece incrustada na muralha do castelo e encostada à torre de S. João, foi contruída no seéculo XVI. Encimando a porta, a cruz de Malta.

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publicado às 08:24

Castelo de Amieira

por Júlia, em 18.09.10

Quando visitei Amieira do Tejo, em Abril de 2010, o castelo encontra-se em obras, o que impediu que pudesse percorrer e observar o seu interior.
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O castelo da Amieira, vendo-se a entrada e, à esquerda, a capela de S. João Baptista.

 

A porta gótica de entrada no castelo, encimada pela cruz da Ordem Militar do Hospital (cruz de Malta).

 

ver mais informação sobre o castelo de Amieira.

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publicado às 08:04

Amieira do Tejo

por Júlia, em 15.09.10

Amieira do Tejo é uma das freguesias que pertence, actualmente, ao concelho de Nisa. Já foi concelho e fazia parte dos domínios do Priorado do Crato - Ordem Militar do Hospital ou de Malta-, que se estendiam desde o concelho do Crato e se prolongavam para noroeste integrando as vilas e respectivos termos, de Tolosa, Comenda, Gavião e Amieira, na margem esquerda do Tejo, e Belver, na margem direita, e ainda os julgados do Envendo e do Carvoeiro. Estes últimos pertenciam, segundo o Numeramento de 1527-1532, à comarca da Estremadura e os primeiros à comarca de Entre Tejo e Odiana (Alentejo). É curioso verificar que, na actual divisão administrativa, Belver faz parte do concelho de Gavião, prolongando para a margem direita do Tejo o distrito de Portalegre, ou seja, manteve-se a unidade territorial herdada do Priorado do Crato. Envendos e o Carvoeiro, por outro lado, pertencem ao concelho de Mação.

Segundo o Numeramento, a vila da Amieira tinha 222 moradores - cerca de 900 habitantes - e era a segunda mais populosa, dos domínios do Priorado, logo a seguir à vila do Crato. Na informação contida neste documento consta ainda que possuía um castelo em bom estado de conservação.

Do alto da colina onde se situa a Capela do Calvário, avista-se a vila de Amieira do Tejo. Desde logo se observa uma aspecto importante: ao contrário de muitas das vilas fortificadas, as quais se encontram alcandoradas no cimo de montes, o castelo de Amieira e a  parte mais antiga da povoação situam-se num vale.

 

 

Vista de Amieira do Tejo, a partir da Capela do Calvário, vendo-se o castelo e a torre da igreja matriz

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publicado às 08:44

Capela do Calvário. Amieira do Tejo

por Júlia, em 13.09.10

 

 

Quando se chega próximo da vila de Amieira do Tejo, no cimo de uma colina, esta igreja domina a paisagem.  É um ponto de observação importante para a visita que se irá fazer a seguir.

"Erigida graças à vontade expressa em testamento de Vaz Caldeira, sargento-mor da Amieira, a capela ficou pronta em 1740. O interior, coberto por abóbada de berço, é composto por capela-mor, dois altares laterais e altar-mor todo de granito da região. Foi decretada imóvel de interesse público em 1950". História das Freguesias e Concelhos de Portugal. Vol. 12. Ed. Quidnovi.

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publicado às 08:34

Construção de pedra

por Júlia, em 11.09.10

Certamente, nunca terá sido casa de habitação. Provavelmente servia para acolher animais. Em Amieira do Tejo.

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publicado às 08:14

Insólito

por Júlia, em 09.09.10
Vende-se Casa/Quintal - lê-se na parede do que foi uma casa e que agora é uma ruína. Fiquei com a ideia de que o anúncio se refere a esta propriedade. O local é magnífico, entre Amieira do Tejo e Barca da Amieira. Mas chamar casa a esta ruína? Imagino que, se alguém a comprar, muito pouco aproveita, a não ser o facto de ali já ter existido uma casa a sério. Em termos burocráticos, deve ser um factor a não desprezar.
Foto: Abril de 2010

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publicado às 08:39

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