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Janela decorada com sacada protegida por grade de ferro forjado numa rua do casco urbano antigo de Campo Maior. De lamentar os cabos que "interrompem" a beleza da imagem.
(Foto no Flickr. Clicar sobre a imagem para ver em tamanho grande)
Porta e janela com cantaria de granito de uma casa do centro histórico de Castelo Branco.
O tempo passa depressa. Faz hoje três anos que criei este blogue.
Medronheiro com frutos e flores.
"Já ninguém hoje em dia duvida do valor e interesse da árvore, tanto se tem escrito e falado sobre o assunto em todo o mundo.
Quando porém do interesse abstracto pela "Árvore" passamos a considerar a forma como a nossa gente reage perante "aquela árvore que me ensombra a casa ou o quintal", desaparece a unanimidade na apreciação e as consequências são quase sempre desastrosas para a árvore.
A primeira e mais vulgar reacção consiste em limitar os prejuízos atribuídos à árvore - podando-a!
E a prática generalizou-se de tal forma que quase ninguém conhece a imagem de uma árvore intacta, com a forma que Deus lhe deu, e não a caricatura que os homens fizeram dela.
Todos os anos, no fim do Inverno saem ao campo, das mais diversas procedências, brigadas de homens armados de serrotes e tesouras a podar arvoredos das ruas das Cidades e das Vilas e ultimamente até das estradas nacionais."
(Francisco Caldeira Cabral e Gonçalo Ribeiro Teles, A Árvore em Portugal. Assírio e Alvim. p. 15)
Já não é preciso esperar pelo final do Inverno para assistir ao corte indiscriminado das árvores. Antes que as folhas caiam, cortam-se os ramos... sempre se poupa o trabalho de varrer as folhas do espaço público. As imagens que se seguem foram registadas no dia 20 de Dezembro, em Campo Maior e ilustram as caricaturas de árvores, neste caso plátanos, que resultam da acção dos serviços camarários.
No chamado "campo da feira", onde antes era o fosso que protegia as muralhas seiscentistas e que foi aterrado há muitos anos. Repare-se na quantidade de ramos que estão no chão.
No mesmo local da foto anterior
Junto à estrada que limita o "campo da feira"
No interior do parque da Junta de Freguesia de Nossa Senhora da Expectação
A mesma igreja do post anterior mas, provavelmente, com mais de cinquenta anos a separá-las. Constitui uma das fotos da Estampa XVIII do livro de Orlando Ribeiro, Geografia e Civilização. Temas Portugueses, da Editora Livros Horizonte.
Na legenda pode ler-se:
"Igreja de taipa com gigantes (Nossa Senhora da Enxara, Campo Maior).
Ermida localizada nas proximidades do Rio Xévora. Construída em adobe, é um exemplar de arquitectura popular alentejana. É local de romaria pascal para os habitantes do concelho de Campo Maior.
Casas junto à estrada e no largo de Calçadinha onde se encontra a entrada da quinta com mesmo nome (ver post anterior e comentário do sr. Rui Jesuíno).
Retomo hoje a ida a Elvas mas com desvio por Vila Fernando. A volta é bastante grande mas vale a pena porque a paisagem que ladeia a estrada oferece aspectos de muito interesse.
Antes de chegar a Elvas, após um declive acentuado da estrada, avistam-se algumas casas de uma povoação e a placa anuncia que estamos a entrar em Calçadinha. Ao longe, o que sobressai são duas torres do que parece ser uma igreja. Depois de entrar no povoado, uma surpresa nos espera: as torres não são de uma igreja mas da entrada de uma quinta, com o nome de Calçadinha.
A entrada monumental da Quinta da Calçadinha.
Foi há quase dois anos que, numa saída, apanhei do chão bolotas de uma azinheira que se encontrava junto da estrada. Enterrei algumas em dois vasos e nasceram duas plantinhas. Uma delas.estava num vaso muito pequeno e acabou por secar quando a transplantei para um maior. A outra continuou o seu processo de crescimento e chegou a altura de a enviar para um meio mais adequado para que se possa transformar numa bela árvore. Irá ser plantada algures em Portalegre, numa acção levada a cabo pela Associaçáo Quercus.
A minha azinheira, aindo no vaso.
Pormenor de um dos seus raminhos.
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