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Chaminé e mirante
Alpendre e estendal
Cedro num largo da vila.
Um pequeno largo é ocupado por esta esplêndida árvore.
O passeio pelas ruas de Vila Viçosa deixou-me a impressão de um centro urbano com algum dinamismo e muito bem cuidado pelas autoridades locais. Há uma grande harmonia no conjunto das casas que formam as ruas. De vez em quando, algum pormenor individualiza esta ou aquela casa, mas o que predomina é uma certa uniformidade.
Na Rua Florbela Espanca, outra ilustre natural de Vila Viçosa, destaca-se a igreja de Santa Cruz, na qual estavam a ser levadas a cabo obras para a adaptar a museu de arte sacra.
Outra rua de Vila Viçosa.
A grande alameda que se destaca na estrutura urbana de Vila Viçosa, é ponto de passagem importante para observação de alguns dos belos edifícios que enquadram este espaço. É ladeada por laranjeiras que, nesta altura do ano, se encontram cheias de frutos dourados.
Do ponto de vista da toponímia, a alameda divide-se em dois troços. Aqui vê-se parcialmente a Avenida Bento de Jesus Caraça, nome de um dos ilustres caliponenses.
A fonte, no meio de uma rotunda que corresponde a um cruzamento de ruas, estabelece os limites entre os dois troços da alameda.
A seguir à fonte, a Praça da República, onde se localiza o edifício dos Paços do Concelho e, a fechar a praça, a incompleta igreja de S. Bartolomeu, cuja frontaria é toda forrada a mármore rosa.
Bela chaminé cilíndrica do castelo de Vila Viçosa.
Quando se chega ao exterior do castelo, o que se pode observar é uma fortaleza, rodeada por um fosso, que podemos imaginar muito difícil de conquistar. O interior reserva-nos uma surpresa porque as fortes muralhas escondem um palácio renascentista que se desenvolve em redor de um amplo pátio.
Dentro do que foi a mais antiga residência dos Duques de Bragança, encontram-se agora instalados, nas suas belas salas, os museus de arqueologia e da caça. Vale a pena visitar estes dois museus, pelo espólio que ali se encontra, e, ao mesmo tempo, admirar a arquitectura interior do edifício.
Uma vista do pátio interior do castelo.
Outra vista do pátio, com a cisterna, alimentada por água da chuva e que, na altura, se encontrava com um nível muito alto.
No interior das muralhas, o castelo mal se vê, rodeado por densa e diversificada vegetação.
Os medronheiros (Arbutus unedo L.) distinguem-se pelo porte, densidade da copa e pelas numerosas florinhas que os cobrem. O silêncio que reina neste espaço, é cortado pelo zumbido das abelhas que, em grande quantidade esvoaçam de flor em flor.
Pormenor do medronheiro que se vê na foto anterior.
O largo do santuário é ladeado por oliveiras, algumas certamente centenárias. É o caso desta, a maior de todas, com o tronco ramificado e uma vasta copa.
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