Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Quando se desce do castelo em direcção à parte Sul da vila, encontra-se uma rua, uma espécie de primeira circular em relação às muralhas. Nesta foto é visível o primeiro andar de algumas das casas, logo a seguir ao espaço vazio que se segue ao castelo.
Esta casa encontra-se na parte da rua virada a Sul. Em frente, abre-se um pequeno largo, tornando mais desafogado o espaço da estreita rua.
Quer no portal da Câmara Municipal, quer no literatura que tenho disponível, não encontrei qualquer referência a esta casa. No entanto, pelo seu aspecto e pelo facto de ladear a pequena praça, poderá tratar-se do espaço onde se realizava o mercado. As arcadas eram um refúgio que permitiam a venda de produtos nos dias em que as condições meteorológicas eram menos favoráveis para a concretização desta actividade.
A arcada continua na casa que se vê à direita. À esquerda, nota-se, pela descontinuidade da sombra, a existência do largo.
No mapa do Google pode ver-se a Rua dos Arcos
Observando a paisagem a partir da parte norte das muralhas do castelo, o verde da vegetação é pontuado por um dos edificíos mais importantes de Arraiolos, o convento dos Lóios, que sintetisa vários estilos arquitectónicos (manuelino, mudéjar e barroco) e que foi adapatado a pousada.
Para quem viaja na estrada nacional nº 4, o castelo de Arraiolos aparece no cimo do monte de S. Pedro, mas o casario estende-se pela encosta sul, até bordejar a estrada. As muralhas da fortaleza têm forma circular e parecem coroar a elevação. O castelo, cuja construção inicial remonta ao século XIII, foi alvo de alguns acrescentos no reinado de D. Dinis e de obras de recuperação posteriores. No interior das muralhas, o vasto recinto terá albergado casas da vila e ainda ali existe uma igreja.
Para o visitante é importante percorrer o caminho da ronda, o adarve, porque dali se desfruta uma vista panorâmica muito interessante da paisagem alentejana desta região.
Vista do castelo, a partir do caminho que lhe dá acesso.
A porta de entrada para o castelejo.
Através de uma abertura, pode espreitar-se para o interior do castelejo.
Pelourinho de Cabeção, concelho de Mora, reconstruído no século XX. Do antigo pelourinho só subsiste a coroa.
Pormenor da parte superior do pelourinho.
O belo galo-catavento que encima o coreto de Pavia.
Uma das características chaminés cilíndricas de Moura.
Apesar de ter sido curta a visita, deu para passear por algumas das ruas da cidade. Ruas estreitas, muito cuidadas, exibindo a harmonia da arquitectura alentejana. Sacadas com grades de ferro forjado e muitas plantas quer nas janelas, quer nas ruas, junto às paredes das casas.
Uma das torres do castelo de Moura, herança do período em que foi terra islâmica.
A fonte de Santa Comba. Está datada de 1891, mas já existiria no século XVI.
Baseada nas fotos que tenho feito em várias cidades e vilas do Alentejo, é interessante anotar que muitas fontes foram construídas ou melhoradas, no que respeita à sua ornamentação, no final do século XIX. E, quanto ao material utilizado, predomina o mármore, como é o caso desta fonte em Moura.
Uma das carrancas da fonte.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.