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Encimando a frontaria do edifício da Câmara Municipal, este campanário ostenta a cruz de Malta, elemento presente na terra que foi sede desta ordem militar.
No Crato existem ainda algumas casas com portas góticas. A da foto acima encontra-se na rua de S. Pedro. Durante muito tempo algumas portas foram revestidas de reboco e caiadas ou apenas caiadas. A valorização deste património fez com que algumas fossem limpas e exibam agora o granito de que são feitas.
Casa restaurada com porta gótica, na Rua da Portela.
Na mesma rua, casa recuperada e sede da Junta de Freguesia de Crato e Mártires.
A Torre do Relógio está datada do século XV. Situa-se no interior de um quarteirão, só podendo ser vista a parte superior. O relógio está agora parado, mas já serviu em tempos passados para pontuar o tempo, ouvindo-se os sinos por toda a vila.
Ao lado direito, vê-se a porta lateral da Igreja da Misericórdia. Nesta rua, alternam as casas em mau estado de conservação, com outros já recuperadas.
Estando em Alpalhão, é fácil encontrar o caminho para a igreja, devido à sinalização ali existente. A estrada, embora estreita, está em boas condições e percorre-se facilmente a distância entre a povoação e este local de romaria. A igreja está muito bem cuidada e o espaço envolvente é muito agradável, não faltando um parque de merendas .
A Igreja de Nossa Senhora da Redonda terá sido construída no século XVI e é local de romaria no período pascal. Situa-se num local privilegiado, com uma paisagem muito bonita.
À esquerda de quem está de frente para a igreja, localiza-se este grande bloco de granito, podendo aceder-se ao cimo por uma escadaria. Na pesquisa que fiz nada encontrei sobre o significado do nome dado à igreja e se tem alguma ligação com este rochedo.
Paisagem alentejana. Vista a partir da aldeia de S. Gregório no dia 24 de Maio de 2008.
Fonte em granito, datada de 1932, em frente do edifício da escola.
Foi uma visita puramente acidental. Não tinha qualquer intenção de passar por Alpalhão, mas as peripécias ligadas à necessidade de encontrar um restaurante levaram-me até esta povoação.
O projecto era visitar o Crato e, eventualmente, algumas das aldeias do concelho. Mas as coisas começaram a correr mal porque fomos no feriado de 25 de Abril e havia uma grande movimentação na vila. Depois de vários contratempos como ter de seguir a passo de caracol atrás de um pelotão de ciclistas, pôs-se o problema do almoço. A primeira opção foi Flor da Rosa. Mas o restaurante estava de tal modo congestionado que logo desistimos. Seguindo uma indicação de quem conhece bem a região, decidimos ir para Gáfete. Só que não apanhámos a estrada certa e fomos parar a Alpalhão.
O restaurante para onde nos dirigimos estava com uma fila de espera que não augurava nada de bom para quem já tinha passado da hora habitual de almoço. Seguimos então o conselho de um habitante da terra para irmos para outro na estrada que liga a Castelo de Vide. Foi uma decisão acertada porque no Apalhoense fomos bem atendidos, a demora foi pouca e a comida estava boa.
Depois do almoço deu para observar as proximidades do restaurante. Desde logo me chamou a atenção a antiga escola porque me lembrou a que frequentei na instrução primária e que, infelizmente, foi destruída para dar lugar a um prédio moderno. Esta tipologia de escolas, construídas durante a 1ª República, tinha grandes salas de aula, iluminadas pelas janelas, bem rasgadas na fachada. Também contemplava a residência de professores. O sino é o antepassado das campaínhas eléctricas das escolas actuais.
Muitas delas foram desactivadas. Em Alter do Chão, o grande edifício das escolas já foi quartel de bombeiros e no Crato, a única que resta foi adaptada para ali funcionar a sede da banda filarmónica.
Esta, pelos vestígios observados nas janelas, desempenha ainda funções educativas.
Cruzeiro em granito construído no século XVI. Numa das faces da cruz uma pequena escultura representando Nossa Senhora da Piedade e na outra Cristo cruxificado. Esta dupla representação é semelhante à do cruzeiro de Cabeço de Vide. No entanto, a dimensão das esculturas é muito menor e não têm a riqueza de pormenores que o mármore permite.
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