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As aldeias também morrem

por Júlia, em 11.02.08

Ao longo da história há evidências que nos dão conta de povoações que existiram e que, depois, desapareceram completamente. De algumas não resta nada.

Esta aldeia de Caia, no concelho de Elvas, foi povoada até meados do século XX. Era um pequeno aglomerado, com pouco mais de meia dúzia de casas e com uma igreja, talvez grande demais para a população residente. A sua dimensão justificava-se pelo facto de ser o centro uma área povoada de montes, sedes das explorações agrícolas do latifúndio alentejano, com o seu cortejo de trabalhadores rurais habitando as casas que lhes eram destinadas.

 

As ruínas da igreja, destacando-se os gigantes laterais que suportavam as paredes de taipa e o peso da cobertura. O edifício já serviu de curral mas ainda se notam na abóbada restos de frescos.

 

 A única rua da aldeia, com casas muito pobres. A rua era pavimentada com pedras que fazem lembrar as estradas romanas.

 

Nas traseiras da rua há esta casa isolada com evidentes sinais da passagem do tempo e do abandono. O telhado já ruíu e alguma vegetação vai ocupando as ruínas. Nesta altura do ano, as árvores despidas de folhas contribuem para dar um toque ainda mais dramático a este cenário.

 

Voltando ao sítio onde começamos a visita à aldeia, em frente da igreja há um cruzeiro. O dia cinzento, com o céu cheio de nuvens, deixou, ao fim da tarde, que a luz do Sol rompesse a espaços.

Até parece que as condições meteorológicas se mostraram apropriadas a esta paisagem da aldeia fantasma.

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publicado às 11:51

Coretos 10

por Júlia, em 09.02.08

Coreto de Alter do Chão.

 

Infelizmente, está numa praça rodeadas de árvores (Tipuana tipu (Benth.) Kuntze), completamente deformadas pelas "podas" a que têm sido sujeitas. Sendo árvores que atingem grandes dimensões, a única solução para o erro da sua escolha para este espaço, foi reduzi-las a tocos disformes de onde saem uns ramos que são uma caricatura do que deve ser a copa de uma árvore.

(ver esta)

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publicado às 08:57

Árvores - dois casos

por Júlia, em 08.02.08

Em Santa Eulália, no concelho de Elvas, pude observar estes dois casos de árvores tratadas de modo completamente diferente.

 

 

O grande plátano, no jardim infantil junto à praça de touros, exibe toda a sua magnífica estrutura de árvore deixada crescer sem grandes cortes. É tão grande que não consegui fotografá-lo na totalidade.

Subindo a rua que se vê à esquerda, chega-se a um largo onde se podem observar alguns exemplares de tipuana como a da foto seguinte.

 

 

Não se entende o critério que levou a "podar" assim esta jovem árvore.

É evidente que se trata de uma árvore pouco adequada para colocar num espaço tão exíguo como é o passeio deste largo. Mas, para a tratarem assim, mais valia, a estas e às outras,  tirá-las de lá definitivamente.

 

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publicado às 09:12

Guarda do jardim

por Júlia, em 07.02.08

Um jardim pode não ter apenas plantas, como prova este curioso boneco que parece guardar as plantas do espaço ajardinado em frente a uma casa, em Alter Pedroso.

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publicado às 09:11

Oliveira de S. Vicente

por Júlia, em 06.02.08

Encontrar uma oliveira assim tão velha, nesta região, só pode ser milagre de S. Vicente. Não é certamente por acaso que está no largo onde se situa a Igreja de S. Vicente, numa aldeia com o nome do santo, no concelho de Elvas.

O murete que lhe construíram à volta da base do tronco parece indiciar que é uma árvore apreciada na aldeia. Serve, ao mesmo tempo, para a proteger e para quem se quiser sentar debaixo da sua copa. 

 

 A oliveira de S. Vicente.

 

O tronco da oliveira.

 

(Estas fotos podem ver-se em tamanho grande aqui e aqui.)

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publicado às 09:39

Fim de tarde em Fevereiro

por Júlia, em 05.02.08

Alto Alentejo, fim de tarde do dia 1 de Fevereiro de 2008.

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publicado às 09:22

Limpa solas

por Júlia, em 04.02.08

O trabalho do campo, sobretudo na época da chuva, tem como consequência que as solas das botas ou dos sapatos fiquem cheias de lama ou de torrões de terra.

Os lavradores tinham, geralmente, junto à porta de entrada da casa, uns objectos que serviam para raspar as solas e tirar a maior parte da argamassa que se lhes tinha colado. Com o tempo, muitos destes objectos foram retirados e, agora, é raro encontrá-los. No entanto, ainda existem alguns, embora, provavelmente, com funções muito distintas.

 

Este foi visto em Alter Pedroso. Tem um irmão gémeo junto de outra porta da casa e parece ter uma função meramente decorativa. O cão tem no dorso a lâmina que servia para raspar as solas.

 

Este é muito mais simples, pois é apenas uma régua de ferro cravada na parede de uma casa, em Campo Maior. Mas ainda desempenha a função para que foi concebido, testemunhada pelos bocados de terra que se podem ver quer no ferro, quer no chão. 

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publicado às 15:28

Amendoeira

por Júlia, em 02.02.08

Não é como no Algarve ou em Trás-os-Montes, onde as amendoeiras são cultivadas em extensão. Aqui, elas aparecem nas lindes dos olivais. Era uma maneira dos lavradores aumentarem os produtos que obtinham, geralmente, de pequenas propriedades. A oliveira e a vinha, muitas vezes associadas, constituiam a base da exploração.

As amendoeiras e as figueiras eram apenas um complemento e, por isso, relegadas para os limites das propriedades.

 

 

Amendoeira em flor no limite de um olival. 1 de Fevereiro de 2008

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publicado às 12:52

Sousel - portas e janelas

por Júlia, em 02.02.08

Porta ogival, memória bem preservada da época medieval desta vila.

 

 Sendo a porta de uma casa modesta, destaca-se pela cor.

 

 

 A simplicidade de uma janela.

 

 

Janela do 1º andar de uma casa que se destaca pela moldura da ombreira, pela grade da sacada, em ferro fundido, e pela delicada decoração da parte superior.

 

Azulejos na frontaria e janela de 1º andar com decoração na parte superior.

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publicado às 09:00

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