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Nas feiras também não podem faltar os divertimentos para os mais pequenos.
Brinquedos mais ou menos recomendáveis. Predominam as inocentes réplicas de armas e estão em minoria as bolas, rodas e carrinhos.
Vai uma voltinha no carrocel?
E pronto! Hoje termina a fêra. Muitos dos feirantes já levantaram a tenda. Para o ano haverá mais.
Também há à venda alguns produtos artesanais, mas muito poucos. Nesta feira, apenas estes feitos em madeira de castanheiro, pelo cunhado do sr. Francisco Esperancinha que veio de Ribeira de Nisa* para os vender.
Varas para varejar as oliveiras e escadas também utilizadas na colheita da azeitona. Segundo informação do sr. Esperancinha, são sobretudo os espanhóis que compram as varas.
Cestos que, tradicionalmente, as mulheres utilizavam para ir pondo a azeitona que apanhavam do chão. Depois era despejada em cestos maiores e transportada para o lagar.
Ceirão para bicicleta ou motociclo. São muito usados em Ponte de Sor.
* Ribeira de Nisa é uma povoação a norte de Portalegre, nas margens do Parque Natural da Serra de S. Mamede.
As feiras têm actualmente muito menos importância que tinham há umas décadas. Pelo menos até à primeira metade do século passado as feiras eram um acontecimento importante. Era a oportunidade de comprar determinados produtos que não estavam disponíveis no comércio local.
As mudanças que se deram a nível dos transportes e as inovações em termos de difusão dos produtos, tornaram as feiras, em grande parte, obsoletas.
O que se encontra à venda nas feiras existe também no comércio local. O que as torna mais interessantes para a população é, por vezes, a diferença de preço.
A Fêra de Santa Maria, em Campo Maior, não escapa à decadência desta forma de comércio. A deste ano, apesar de não ter muitas tendas, foi bastante concorrida. Na noite de dia 15, havia muita gente a passear na fêra, notando-se mesmo muitas pessoas de fora.
Alguidares e baldes de plástico.
Chinelas, muitas chinelas.
Sutiãs para todas as medidas e cores à escolha da freguesa. Também estão espalhadas pelas bancadas grandes quantidades de cuecas, desde pequenas a muito, muito grandes, mas que são menos fotogénicas que os sutiãs.
Calças de ganga para todas as medidas e a bom preço.
Passei há pouco tempo pelo Alandroal. O calor que se fazia sentir não permitiu uma visita muito demorada. Apenas deu para registar alguns apontamentos da vila. Ficará para outra ocasião uma visita mais demorada à sede e às outras terras do concelho.
Pormenor do castelo. Contraste entre a cor escura da pedra e o branco da cal.
Porta do castelo
Casa
Praça da República, Campo Maior
Esta bela praça foi o cenário ideal para o excelente espectáculo que aqui aconteceu no passado dia 10.
Teresa Salgueiro & Lusitânia Ensemble apresentaram "La Serena", um memorável passeio por canções de países situados nas margens do Mar Mediterrâneo e do Oceano Atlântico.
É frequente encontrarem-se azulejos figurativos, em vilas e cidades, ornamentando as fachadas dos edifícios e as fontes. Estes são apenas alguns exemplos.
Azulejo na fonte de S. Joãozinho, Campo Maior. Evoca uma aparição de S. João Baptista, padroeiro da vila.
Azulejo na fonte da Abertura, em Campo Maior. Nele está representada uma cena campestre onde se destaca um "carro de canudo", puxado por duas mulas.
Azulejo numa casa de Montemor-o-Novo
Azulejo numa casa em Évora, representando a Senhora da Brotas
Montemor-o-Novo é uma cidade que revela épocas de prosperidade, testemunhada por alguns dos seus edifícios. Terão sido os séculos XV e XVI os mais prósperos para a então vila (ver mais). Mas o facto de se localizar perto de Évora e de por ela passar uma das estradas mais importantes do Alentejo, justifica a existência de algumas casas que se destacam do restante casario, de características mais modestas.
Da visita a Montemor-o-Novo, fixei estas casas e alguns pormenores que me pareceram interessantes.
Casa com friso de azulejos de influência art nouveau
Chaminé da casa, com o mesmo friso de azulejos e enquadrada por um bela buganvília.
Chaminé de outra casa
12 de Abril de 2007
28 de Maio de 2007
5 de Agosto de 2007
Se, como se costuma dizer, uma imagem vale mais que mil palavras, ao ver estas três imagens, palavras para quê?
Sobre as podas radicais ver o que disse, com toda a propriedade, Pedro Santos.
No dia 28 de Julho, de regresso do Redondo, passámos por Juromenha. O dia não convidava ao passeio pois o termómetro marcava 42ºC. Mas lá nos aventurámos para podermos observar a paisagem modificada pela albufeira do Alqueva.
Subindo ao castelo, consegue ver-se uma vasta área e o que era nesta altura do ano um rio de fraco caudal é a agora um "mar" de água.
A albufeira do Alqueva, vista a juzante do castelo de Juromenha
Vista da albufeira, a montante do castelo de Juromenha
Campos cultivados da margem esquerda. Vê-se Villareal, uma das aldeias de Olivença.
Novas culturas na margem direita. Distinguem-se alguns pomares.
O castelo de Juromenha. É visível o estado de degradação em que se encontra.
Torres do castelo de Juromenha
As muralhas da Restauração.
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