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Termino hoje a mostra de varandas ornamentadas durante a festa Tradições. Fiz uma selecção das que me pareceram mais interessantes. Segundo me informou uma pessoa que teve a paciência de as contar, elas serão pouco mais de 60. Apesar de serem poucas, manteve-se a tradição das flores de papel.
As varandas da Biblioteca Municipal de Campo Maior
Uma das varandas da Biblioteca
A senhora assomou-se à janela e explicou-me que a gravura representa Santa Beatriz, padroeira de Campo Maior. Parece que se estabeleceu uma rivalidade entre os dois padroeiros e há janelas que têm a imagem de S. João Baptista e outras a da santa nascida na vila.
Esta varanda é de uma devota de S. João Baptista
A varanda do sr. José Celestino, meu colega na Associação e grande entusiasta das Festas do Povo.
Rosas e cordão de torcidos
Uma das varandas da minha rua
Chapéu, laços e rosas
Janela de rés-do-chão
Mais algumas janelas ornamentadas para dar uma ideia do que foram as Varandas à S. João, integradas na festa Tradições.
A iniciativa das varandas ornamentadas não teve grande sucesso. São poucas em cada rua. Embora algumas delas tenham composições interessantes, no conjunto o impacto visual é muito fraco. As que mostro hoje são de produção caseira.
A varanda ornamentada pela minha filha Joana e pelo António
O bufo real que se vê empoleirado na varanda, à direita
A minha varanda
Rosas a espreitar através das grades da janela do rés-do-chão
Começou hoje a festa Tradições promovida pela Câmara Municipal de Campo Maior.
Foi feito um convite à população para que fossem ornamentadas as varandas com flores de papel. A adesão a esta ideia de ornamentar as varandas das casas depende da vontade de cada um. Infelizmente não tenho, nesta altura, uma ideia da quantidade de varandas enfeitadas porque caíu uma chuva muito forte que fez com que as pessoas recolhessem ou tapassem as ornamentações.
Como a festa dura uma semana, irei divulgando algumas fotografias do evento.
As varandas da minha vizinha Cristina
Pormenor de outra varanda da minha rua
À tarde houve um desfile etnográfico. Havia grupo de outras terras, mas destacavam-se os grupos locais a cantar as saias.
Os Bombos de Nisa
Dança de roda
Grupo local trajado a rigor. As mulheres, com as pandeiretas, cantavam as saias.
Grupo de saias. Pandeiretas e castanholas acompanham o canto das mulheres, trajadas de camponesas.
Um carro de canudo. Não faltam os galgos amarrados ao carro. Apenas um elemento destoa do conjunto: as rodas já não são como as das antigas carroças, mas pneus.
Não podiam faltar os representantes dos proprietários rurais, montados nos seus cavalos.
Agradeço à equipa do SAPO que me distinguiu com o Destaque na Homepage, bem como na página principal dos Blogs.
Os agradecimentos são extensivos a todos os que me visitaram e espero que tenham gostado. Eu gosto muito de fazer este blogue e de pôr à disposição dos que me visitam as imagens que vou captando desta região fantástica que é o Alentejo (e do meu jardim que, afinal, também fica no Alentejo).
Fui nomeada como uma schmooser pelo Paideia, o que, segundo nos esclarece a Idalina, significa gostar de conversar (fiquei muito lisongeada com a nomeação; agradeço, Idalina) . De facto, gosto de conversar sobretudo se os interlocutores forem interessantes. E gosto muito de ler blogues inteligentes como o Paideia, que abordam temas que ainda me interessam e me mantêm a par do que se passa na educação.
Vou então nomear os cinco blogues que escolhi, sem qualquer ordem especial:
Acompanhar o ciclo vegetativo desta árvore é um exercício que surpreende pela variedade de tonalidades e de texturas que vai apresentando.
Já antes me referi às fases de floração e de frutificação. Mas agora, os frutos estão maduros e as valvas vão-se abrindo e caindo, transportando os frutos.
O castanho dourado dos frutos maduros em contraste com alguns ainda verdes
Ramo com frutos em diferentes fases de maturação.
Um fruto ainda fechado e três valvas caídas da árvore. No aberto notam-se as sementes que abortaram, ficando apenas uma em cada valva.
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