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A robínia ou falsa acácia (Robinia pseudoacacia L.) é uma árvore originária do Leste da América do Norte e foi introduzida na Europa nos começos do século XVII. É uma árvore caducifólia de cresimento rápido e pouco exigente.
Quase todas as partes da robínia são tóxicas. Nos nódulos das raízes tem azotobactérias, sendo uma árvore de interesse para a reflorestação de baldios.
É frequente encontrar esta árvore nos taludes ao longo das estradas, nos jardins e outros espaços públicos.
Uma robínia em plena floração
Flores da robínia
Fotos: 27 de Abril de 2007
Ao longo da fronteira entre Portugal e Espanha encontram-se povoações fortificadas que asseguravam a soberania sobre os respectivos territórios, defendendo-os em caso de ataque por exércitos inimigos. Muitas tiveram várias fases de construção das suas defesas, consoante os acontecimentos que protagonizaram. Nalgumas das cidades e vilas portuguesas distinguem-se as fortificações medievais das que foram edificadas na Restauração.
As fortificações das terras portuguesas junto à fronteira, encontram-se em estado de conservação muito diferenciada. As que desempenharam até há menos tempo a função defensiva, como Elvas, estão muito bem conservadas. Noutras terras, o seu estado varia consoante o empenho e interesse em preservar o património histórico construído.
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Torre do castelo de Campo Maior. Apesar do seu aspecto indicar para que estas fortificações remontem à Idade Média, foram construídas no século XVIII. A destruição do castelo primitivo pelo rebentamento da torre de menagem, onde se encontrava o paiol de pólvora, devido à queda de um raio, determinou a sua reconstrução tardia.
Outra torre do castelo e o caminho da ronda.
Rampa de acesso à praça de armas do castelo. Este foi objecto de obras de recuperação há relativamente pouco tempo.
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Praça de armas e porta.
Papoila entre as pedras da muralha de um forte da Restauração.
Pano de muralha de um dos fortes da Restauração. O seu estado de conservação é variável: nalguns troços encontra-se em bom estado, mas noutros apresenta grandes rombos que vão sendo ocupados pela vegetação. Aqui, uma grande figueira aproveitou um desses pontos de ruptura e vai contribuindo para a destruição da muralha com as suas raízes e o peso dos seus ramos.
O rosmaninho (Lavandula stoechas) é um pequeno arbusto ramificado que é frequente encontrar no Alentejo e é facilmente observado, sobretudo nos taludes à beira das estradas.
Rosmaninho em plena floração, junto a uma estrada. Alentejo, 21 de Abril de 2007. É das plantas por que tenho uma predilecção especial. Além da beleza que ostenta, tem uma perfume muito agradável.
Este é o romaninho que tenho num vaso no meu jardim. Também está em plena floração, mas é facil identificar as diferenças entre este e o do campo. Neste, os ramos estão mais desenvolvidos, as folhas têm um tom mais acinzentado e as flores um roxo mais azulado. Tem uma boa exposição ao sol, mas a diferença está na qualidade do solo, na rega e nos fertilizantes.
No dia 19 de Abril o céu estava encoberto por nuvens que ameaçavam trovoada. Neste campo sucediam-se as manchas brancas, verdes e azul arroxeado.
Esta encosta, virada a Oeste, encontra-se em situação oposta à da foto anterior. Está cultivada, sendo notáveis os cambiantes da cor verde que revestem a encosta, salpicada por algumas azinheiras.
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O freixo que se encontra no lado oposto da estrada. São estes que serão abatidos na próxima semana.
As torres das igrejas constituem um dos elementos que se destacam nas paisagens urbanas.
Uma observação atenta mostra pormenores que as diferenciam.
Esta é uma torre única da igreja do convento de Santo António, em Campo Maior. Tem escrito em três das faces laterais "S. Bárbara". Esta santa era, ou é, invocada por altura das grandes trovoadas que atingem, por vezes, proporções assustadoras. Rezava-se então uma oração de protecção a Santa Bárbara. Havia uma que começava assim: "Santa Bárbara bendita que no céu estás escrita...."
Um passeio à albufeira do Caia permite ainda observar belos exemplares da flora.
Apesar de estar mais calor, ainda predominam os verdes e muitas plantas exibem as suas flores, proporcionando, por vezes, um espectáculo muito belo.
Azinheira (Quercus ilex) em plena floração, perto da margem da albufeira.
Pormenor da mesma azinheira, vendo-se os cachos de flores masculinas.
As giestas (Cytisus scoparius) estão cheias de flores.
Na paisagem urbana, as capelas apresentam elementos que, numa observação atenta, revelam aspectos de grande beleza. Aqui, contrastes de luz e sombra no branco imaculado da fachada, com o fundo azul de um céu limpo. Variedade de formas compõem um conjunto pleno de harmonia.
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O campanário da capela de um palácio.
Campo Maior, Abril de 2007
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