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Era muito antiga intenção de visitar os monumentos megalíticos de Almendres. Foi sendo adiada ao longo do tempo mas, num destes dias do princípio do mês de Julho, com uma temperatura relativamente amena, a placa identificando a direcção que o viajante deve tomar para lá chegar, constituiu um apelo muito forte que levou à decisão de não deixar para uma próxima vez a visita a estes sítios arqueológicos.
Depois de deixarmos a estrada de alcatrão, na freguesia de Nossa Senhora de Guadalupe, não é muito fácil o caminho pela estrada de terra batida.
Ao longo do caminho é possível admirar o bosque que se vai adensando aqui e ali, sinal de que algumas daquelas terras deixaram de ser cultivadas. Chegados ao local onde não é possível continuar de carro, uma estreita vereda, ladeada vedações, permite caminhar dentro da Herdade de Almendres, onde se localiza o menir. É uma subida razoável e, chegados ao cimo do monte, eis que surge o imponente menir.
Na placa que se encontra no início da vereda, num alargamento da estrada, encontram-se informações sobre este monumento. De forma sintética, ficamos a saber que o Menir de Almendres tem uma forma ovóide alongada e é um exemplar característico dos menires da região de Évora. Datado do Neolítico Antigo/Médio, na parte superior tem um báculo gravado em baixo relevo, motivo decorativo que o liga à cultura agro-pastoril dos povos neolíticos. Parece estar relacionado com o recinto megalítico dos Almendres, pois o alinhamento entre os dois monumentos coincide com o nascer do Sol no solstício de Verão (Junho).
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