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Todas as vezes que passávamos pela estrada, entre Montemor-o-Novo e Vendas Novas, a placa com o nome da terra, Safira, não deixava de nos atrair e foi ficando adiada durante anos e anos a intenção de a visitar.
No ano passado fiquei a saber que a aldeia de Safira estava abandonada (ver aqui), mas curiosidade levou-me a tentar visitá-la e ver, pelo menos, as suas ruínas.
A seguir a Vendas Novas, percorremos uma estrada estreita, sinuosa e em mau estado, por entre campos cultivados, rebanhos de ovelhas e montados de sobro. Quando finalmente chegámos à aldeia, o que se viu foram algumas casas em ruínas e, no cimo de uma elevação, o que resta de uma igreja de dimensão apreciável. Todo o terreno em volta da antiga aldeia está vedado, existindo uma pequena cancela que dá acesso ao centro. No entanto, às barreiras que o proprietário da terra colocou, vieram juntar-se as silva que se desenvolveram exuberantemente, tornando a visita às ruínas uma tarefa pouco praticável.
A torre da igreja domina a paisagem e vêem-se algumas das casas em ruínas que confrontam com a entrada do templo.
Esta casa encontra-se junto à estrada. No lado esquerdo, entre a vegetação e as paredes da casa, está a cancela que, teoricamente, daria acesso à aldeia.
A chaminé da casa anterior, com um belo trabalho na grelha de abertura de saída do fumo.
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