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Nos últimos tempos têm sido raras as vezes que me desloco de propósito a uma localidade. Vou aproveitando as viagens à região de Lisboa para visitar uma ou outra, acabando apenas por alterar o percurso habitual.
No entanto, num destes fins de semana, fui a Vila Viçosa. É uma terra a que já tinha ido algumas vezes. Lembro-me de ter visitado o palácio ducal e de uma vez, por altura da Páscoa, termos parado para almoçar, por sinal um ensopado de borrego que me fez muito mal, devido, suponho eu, ao excesso de gordura que tinha. Talvez por isso me tenha ficado na memória.
Desde sempre tenho a imagem da primeira povoação em que vi laranjeiras como árvores ornamentais no espaço público, ladeando a vastidão da placa central da Praça da República.
Desta vez, a visita não incluiu o palácio, mas apenas um passeio pelas ruas da vila que, parece-me, mas não tenho a certeza, já foi promovida a cidade. Eu gosto de pensar que estas povoações se mantêm como vilas, distinguindo-se das cidades tradicionais alentejanas.
Gostei de Vila Viçosa. A limpeza das ruas confirma a regra das terras alentejanas. É claro que, como em todas as regras há excepções, ou, pelo menos, uma excepção que eu conheço.
Vila Viçosa faz jus ao seu nome, pelo viço que lhe conferem os seus espaços verdes.
As ruas são interessantes, embora se note uma certa monotonia do ponto de vista do conjunto das casas que as compõem. O mármore é rei e senhor nas casas, nos monumentos e até nas pedras das calçadas.
Curiosamente, a época natalícia não estava assinalada com o exagero que se vê por aí. Apenas na entrada das ruas um elemento luminoso assinalava a quadra. Na placa central da Praça da República foi colocado, de modo muito natural, um presépio com grandes figuras, sem qualquer barreira a separá-lo das pessoas que por ali passavam. Pelos vistos, não é necessário aqui colocar o presépio entre grades para o defender sabe-se lá de quê.
Bem, por hoje é só conversa. As fotos ficam para mais tarde.
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