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Paisagem com blocos de granito. Próximo da ponte da Ribeira do Sor, na margem direita, na estrada entre Monte da Pedra e Comenda. Concelho de Gavião.
A água da ribeira corre entre blocos de granito. Vista da ponte onde se encontra a placa informativa que demarca os limites entre os concelhos do Crato e do Gavião.
Na visita que fiz ao Gavião, a qual não foi tão demorada e minuciosa como desejava, pude ver apenas o exterior destes templos, já que ambos se encontravam fechados.
A Igreja Matriz que, segundo uma placa que se encontra no local, data de 1646.
A Capela do Espírito Santo, datada do século XVI, pertence à Santa Casa da Misericórdia. A cruz que remata o telhado quase não se vê, abafada pelas antenas de telecomunicações.
O Jardim do Coreto, localizando-se, à direita, o edifício da Câmara Municipal que se encontrava em obras no dia em passei pela vila. Ao fundo vê-se o palácio da família Lino Neto.
O corpo central do palácio que, segundo informação que recolhi no local, foi adquirido pela Câmara Municipal do Gavião.
Tenho uma correcção a fazer a esta informação: através de um comentário, fui esclarecida de que o palácio ainda é propriedade da família Lino Neto.
Gostei desta casa do Gavião. Pelas cores muito característica do Norte Alentejano, pelas sacadas de ferro fundido ornamentadas com vasos de plantas. E, junto de uma das portas, surgem, da calçada, dois pés de plantas para alegrar e dar uma nota colorida à rua.
Como nota negativa um facto que já se torna habitual nas terras que tenho visitado, com raras excepções: o emaranhado de fios e cabos, de vários serviços, que serpenteia pelas frontarias..
A Casa da Torre é referida no portal da Câmara Municpal do Gavião, como um dos monumentos da freguesia. Situa-se numa das ruas que dá acesso ao largo onde se encontra o pelourinho.
A casa não se encontra em bom estado de conservação mas pode ainda admirar-se um belo friso de azulejos art nouveau, na parte superior da fachada. Mas o elemento que mais sobressai é a "torre", de onde surge a parte de cima de um marco geodésico.
O Gavião é um pequeno concelho, com uma população estimada de 4624 habitantes, em 2002, cujo território é cortado pelo Rio Tejo. A maior parte do concelho situa-se a sul deste rio, ficando a norte apenas a freguesia de Belver.
Num dos largos da vila encontra-se um elemento que é conhecido por "pelourinho", embora tenha mais a estrutura de um padrão, e que evoca a data da concessão do foral por D. Manuel I, em 1519. Foi construído no século XX, durante o Estado Novo. Feito em granito e ferro, no cubo sobre a coluna pode ver-se a cruz de Malta, evocação do período em o território pertenceu aos domínios dos Hospitalários. É encimado por uma esfera armilar em ferro, rematado por uma cruz de Cristo.
A Sul de Belver, o Rio Tejo é a presença mais marcante. A meio da encosta, entre Belver e o rio, é possível desfrutar da soberba paisagem proporcionada pelo vale encaixado, pelo qual serpenteiam as suas águas.
A meio da encosta, vista para montante. As margens de declive acentuado e a ponte que estabelece a ligação entre as duas partes que constituem o concelho do Gavião.
Vista do Rio Tejo, a juzante da ponte de Belver. No cimo do monte, à direita, o castelo continua a vigiar o rio.
Na casa, o azul quase escuro dos rodapés e enquadramentos das janelas, contraste fortemente com o branco. Os vasos foram pintados a condizer com as cores da frontaria. E, mais uma vez, o gosto pelas plantas floridas. São pequenos jardins onde seria improvável que existissem.
Era aspiração antiga conhecer Belver. Amieira do Tejo, Vila Flor, Belver, são nomes familares que remontam à minha infância. Mas eram penas nomes, não terras concretas.
Na última viagem à região de Lisboa, decidimos regressar pelo Norte. A intenção era fazer uma breve visita a Abrantes e depois seguir para descobrir as terras mais a norte do Alentejo. No entanto, como muitas vezes acontece, os planos ficaram todos comprometidos porque a visita a Abrantes foi muito mais demorado do que o previsto.
A chegada a Belver aconteceu já a manhã daquele dia de Agosto ia adiantada. E, logo por azar, calhou num daqueles dias em que o calor mais se fez sentir.
Não vi o que gostaria de ter visto, com todo o vagar do mundo. Praticamente só estive no largo da igreja e no início das poucas ruas que nele confluem.
Em qualquer ponto que se esteja da povoação, o castelo domina a paisagem, alcandorado no cimo do monte.
O castelo de Belver fez parte das defesas do Rio Tejo, mandadas construir por D. Sancho I. As terras de Belver faziam parte do domínios dos Hospitalários, cuja sede da ordem se localzava na vila do Crato .
O castelo e a torre da igreja matriz.
A visita ao castelo ficou adiada para outra altura.
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