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O castanho da terra lavrada, em primeiro plano. O contraste evidente entre a mancha compacta do olival super-intensivo e o olival tradicional, com as linhas entre árvores bem marcadas pela distância entre elas.
Olival recém-lavrado. O contraste do castanho da terra lavrada, com o tapete de pequenas crucíferas amarelas que cobrem as faixas preservadas por baixo das oliveiras.
Num dia de Janeiro, nos arredores de Campo Maior.
O azeite obtém-se a partir de azeitonas sãs e inteiras. Assim que dão entrada no lagar devem ser logo moídas, porque os processos de fermentação que rapidamente têm início podem deteriorar a sua qualidade. As massas resultante da moenda são batidas e, no processo tradicional, são postas entre capachos sobrepostos e prensadas na prensa hidráulica. Nos sistemas modernos, a pasta é centrifugada duas ou três vezes. Depois, procede-se à decantação ou centrifugação da fase oleosa que deixa o azeite limpo e pronto para ser armazenado. Antes de ser engarrafado, passa ainda por um processo de filtragem.
Existem as seguintes denominações do azeite:
1. Azeite virgem - É obtido por procedimentos mecânicos ou por outros meios físicos, em condições térmicas apropriadas que não alterem a qualidade do azeite. Só se admite, como processos, a lavagem, a decantação, a centrifugação e a filtração. Distinguem-se o azeite virgem extra, o azeite virgem, e o azeite virgem corrente pela acidez e por outras características definidas pelo organismo regulador.
2. Azeite refinado - Obtido da refinação de azeites virgens que apresentam uma elevada acidez ou defeito nas suas condições organolépticas, as quais se eliminam no processo de refinação. As técnicas utilizadas não podem provocar nenhuma modificação da estrutura glicerídica inicial. A acidez em ácido oleico não pode ultrapassar 0,3%.
3. Azeite - É uma mistura de azeite virgem com azeite refinado.
4. Azeite de bagaço de azeitona - É o azeite obtido por tratamento, com dissolventes, do bagaço da azeitona. Por vezes é misturado com azeite virgem mas, neste caso, não pode ter a denominação de azeite.
Garrafas de azeite virgem de Trás-os-Montes
Amostras de azeite em pequenas garrafas
Prato pulblicitando azeite, frascos de mel e pasta de azeitona
Fotos: VIII Feira Nacional de Olivicultura, em vários expositores.
Segundo informação de um olivicultor é aquela que dá menos azeite, apesar do nome.
Variedade de origem espanhola
Fotos tiradas durante a VIII Feira Nacional de Olivicultura, 7, 8 e 9 de Setembro, em Campo Maior, no expositor da empresa Garrancho.
Quando foi construída a Barragem do Caia, uma das principais culturas a beneficiar da rega era o tomate. De cada lado das estradas, viam-se grandes tomatais. Foi até construída uma fábrica para a transformação deste fruto. A fábrica já fechou há muito tempo e novas culturas têm sido introduzidas. Uma delas é o tabaco.
Campo de tabaco a perder de vista, na estrada que liga Campo Maior a Badajoz, passando pelo antigo posto fronteiriço do Retiro.
As flores do tabaco.
Os terraços das margens dos rio são os sítios ideais para fazer uma horta. Os solos são, em regra, de boa qualidade, porque resultam da deposição de aluviões; e a água indispensável para a rega, está ali mesmo à "mão de semear".
Numa estreita faixa de terra nas margens do rio Caia, junto à ponte de Arronches, pode ver-se o viço de uma horta.
Feijoeiros
Couves
Nesta época de calor a paisagem alentejana não é só marcada pelo amarelado seco dos restolhos e ervas. As grandes manchas verdes dos vinhedos alegram os campos, constituindo áreas contínuas ou intercaladas por terras que foram ocupadas por outras culturas ou esperam o plantio de novas videiras.
Nalgumas elevações persiste o montado.
Neste mês de Junho chega a altura da ceifa dos cereais. As máquinas, ao mesmo tempo que cortam as plantas, vão separando o cereal da palha que é logo compactada em fardos que, durante algum tempo, salpicam os campos.
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A paisagem muda de cor, dominando o tom seco do restolho.
Para lá dos campos cultivados e limpos, surge o montado de azinheiras (Quercus ilex).
Azinheira solitária
Fotos: 12 de Junho de 2007, Estrada Nacional nº 4, próximo de Elvas
Candeio - Floração das oliveiras
Ramo de oliveira com flores em botão. 3 de Maio de 2007.
Ramo de oliveira com flores. 17 de Maio de 2007.
Ramos de oliveira com as flores já a secarem e a caírem da árvore. 21 de Maio de 2007.
Neste ramo já se conseguem ver as pequenas azeitonas. 21 de Maio de 2007.
(este é a continuação do post)
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