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Fronteira - pormenores

por Júlia, em 14.02.08

Nas minhas andanças pelas terras do Norte Alentejano, uma das que mais me surpreendeu foi Fronteira. É muito bonita e nota-se um cuidado quer na recuperação do património, quer em aspectos a que dou grande importância, como a limpeza da vila. Fui lá num domingo. Infelizmente, nas nossas terras, quer os principais monumentos, quer os postos de turismo estão, geralmente, fechados. É inacreditável que os postos de turismo não estejam abertos todos os dias a semana. É verdade que os folhetos informativos são muito limitados e nem sempre contêm a informação de que necessitamos. Mas sempre seria uma ajuda.

Há também disponíveis alguns roteiros, mas reflectem o gosto de quem os faz. Por exemplo, um dos roteiros que consultei, não recomendava a visita a Fronteira.

Quanto às igrejas, só se pode ver o interior se tivermos a sorte de apanhar o horário de culto.

Resta a quem se desloca a estas terras, alguma informação que existe em pequenos painéis junto dos principais monumentos. E, sobretudo, observar o tecido urbano e ir descobrindo aspectos e pormenores que caracterizam e tornam especiais cada uma destas terras.

 

 Arco da antiga porta da fortaleza de Fronteira, vendo-se parte da Praça da República e, a seguir, a Rua dos Trigueiros que tem um dos mais notáveis conjuntos de casas nobres dos séculos XVII e XVIII.

 

Janela dupla com sacada de uma das casas da Rua dos Trigueiros. O ferro forjado desta sacada, bem como de outras da mesma rua, são autênticas obras de arte.

 

Mas nem tudo são casas apalaçadas em Fronteira. Numa rua paralela à Rua dos Trigueiros, localiza-se esta casa de arquitectura popular, muito comum nesta região.

Fotografei-a porque é semelhante à casa onde nasci e vivi durante alguns anos.

 

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publicado às 13:23


2 comentários

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De paredes cardoso a 14.02.2008 às 17:23

Como fala em arquitectura popular, gostaria de lhe perguntar, se por acaso nas suas andanças, terá reparado nos telhados das casas.
Na minha região constatei uma peculiariedade: um dos telhados é bastante prolongado. O que provoca uma assimetria marcante no edífício. No algarve, onde passo boa parte do tempo, não encontrei nenhum exemplar. Será que se encontram no alentejo?
No meu espaço tenho um pequeno texto "Telhados do Tramagal", que fala sobre isso. Talvez explique melhor a minha questão.
Obrigada Júlia e bom trabalho.
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De Júlia a 15.02.2008 às 11:26

Olá Ana!
Na parte do Alentejo que conheçou (ou vou conhecendo), há vários tipos de telhados. O mais vulgar é o de duas águas, mas também há os de quatro águas. Quanto aos telhados dissimétricos, tive oportunidade de conhecer uma casa, em Flor da Rosa, Crato, que tinha essa característica mas ligada às suas duas funções: de habitação e oficina de oleiro. A parte da frente da casa era a habitação e ocupava uma área menor; o telhado acompanhava mais ou menos essa área. Para trás localizava-se a oficina do oleiro e o telhado que cobria esta área, era muito maior do que o da primeira.
Por aqui também não se vêem os telhados múltiplos que existem nalgumas localidades do Algarve.
Esclareço que não sou especialista em arquitectura. Mas, do ponto de vista geográfico, é um dos aspectos que são objecto do nosso interesse.
Cumprimentos

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