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Nas minhas andanças pelas terras do Norte Alentejano, uma das que mais me surpreendeu foi Fronteira. É muito bonita e nota-se um cuidado quer na recuperação do património, quer em aspectos a que dou grande importância, como a limpeza da vila. Fui lá num domingo. Infelizmente, nas nossas terras, quer os principais monumentos, quer os postos de turismo estão, geralmente, fechados. É inacreditável que os postos de turismo não estejam abertos todos os dias a semana. É verdade que os folhetos informativos são muito limitados e nem sempre contêm a informação de que necessitamos. Mas sempre seria uma ajuda.
Há também disponíveis alguns roteiros, mas reflectem o gosto de quem os faz. Por exemplo, um dos roteiros que consultei, não recomendava a visita a Fronteira.
Quanto às igrejas, só se pode ver o interior se tivermos a sorte de apanhar o horário de culto.
Resta a quem se desloca a estas terras, alguma informação que existe em pequenos painéis junto dos principais monumentos. E, sobretudo, observar o tecido urbano e ir descobrindo aspectos e pormenores que caracterizam e tornam especiais cada uma destas terras.
Arco da antiga porta da fortaleza de Fronteira, vendo-se parte da Praça da República e, a seguir, a Rua dos Trigueiros que tem um dos mais notáveis conjuntos de casas nobres dos séculos XVII e XVIII.
Janela dupla com sacada de uma das casas da Rua dos Trigueiros. O ferro forjado desta sacada, bem como de outras da mesma rua, são autênticas obras de arte.
Mas nem tudo são casas apalaçadas em Fronteira. Numa rua paralela à Rua dos Trigueiros, localiza-se esta casa de arquitectura popular, muito comum nesta região.
Fotografei-a porque é semelhante à casa onde nasci e vivi durante alguns anos.
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