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Sacada

por Júlia, em 15.10.07

Era uma vez um mestre pedreiro que via todas as sacadas da terra ornamentadas com grades de ferro forjado ou de ferro fundido, com desenhos desde os mais simples, aos mais elaborados. Quando construíu a sua casa, decidiu que a sacada seria diferente de todas. Seria a sua obra-prima, entretecida em cimento armado.

E, de facto, ela é única e merecia ser considerada património municipal.

 

 

 

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publicado às 10:41


1 comentário

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De camionista a 17.10.2007 às 22:46

Se olharmos para certas obras distraidamente, nem nos apercebemos do enorme trabalho que pode estar na sua origem. Construir aquela sacada em cimento armado terá sido um trabalho quase épico, pelo menos à escala de um esforço individual.
No entanto, parca recompensa a nível visual, pois o cimento armado não brilha, ganha com o tempo um aspecto gretado e pardacento, com tendência para a acumulação de líquenes (em especial se o clima for húmido, embora aqui não seja o caso).
Como o ferro que constitui a armadura necessita de se encontrar isolado a pelo menos uns dois centímetros da superfície da obra, a fim de o preservar do contacto com o oxigénio da atmosfera, que o enferruja, estas estruturas tipo filigrana têm uma vida ainda mais curta. Mas note-se que até os pilares e vigas das pontes e outras construções se encontram sujeitas a este fenómeno.
As peças de betão armado cuja armadura oxidou simplesmente desintegram-se, pois o importante aumento de volume do metal oxidado faz quebrar as camadas exteriores do betão, acelerando ainda mais o fenómeno.

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